segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O SISTEMA DE CULTURA


* Luiz Henrique Dias

A próxima quinta-feira, 03 de dezembro, pode entrar para a história da cultura da Foz do Iguaçu e do Paraná. Será votado na Câmara Municipal o projeto de lei, de autoria do vereador Nilton Bobato (PCdoB-PR), que cria o Sistema Municipal de Cultura e dá as bases para a construção do Fundo Municipal de Cultura. O projeto foi construído ao longo de todo o ano e passou por diversas adequações, a fim de se chegar a um texto coerente com a realidade da cidade e em ressonância com o Ministério da Cultura.

A cultura hoje, segundo dados do Ministério da Fazenda, representa 7% do PIB e produz trabalho e renda para 19 milhões de trabalhadores. O paradoxo está no terrível fato de o Ministério da Cultura, contar com menos de 0,4% do orçamento da união, expondo a visão preconceituosa com que nossos governantes sempre enxergaram a cultura, nunca vista como plenamente essencial ao desenvolvimento social e humano, no combate a desigualdade e violência.
Fazendo um breve histórico, durante a ditadura militar brasileira, com sua educação tecnicista e que privava ao cidadão o direito a pensar, o movimento cultural era tido como perversivo, ilegal e feito por radicais ao sistema. Os que produziam cultura, por outro lado, eram jovens e universitários, contrários a didatura militar, portanto, de elite. A cultura popular1 existia, mas escondida nos “guetos” das grandes cidades ou em comunidades isoladas. Após a redemocratização do país, pouco se fez pela cultura brasileira e, praticamente, nada pela cultura popular.
O primeiro sinal de mudança efetiva ocorreu no governo Collor, com a aprovação da Lei Rouanet, existente até hoje e o maior mecanismo de fomento cultural do país. A lei é elista e concentradora (hoje, 80% da verba aplicada em cultura fica na mão de menos de 3% dos beneficiados, mas já foi pior), beneficiando grandes grupos e empresas (Brasdesco, Globo, Vale), principalmente no eixo Rio-São Paulo.A lei propicia distorções da definição entre o “público” e o “privado”, uma vez que abre espaço para o marketing de empresas feito com recursos públicos.
Após a entrada de Gilberto Gil no Ministério (e posteriormente do atual ministro, Juca Ferreira), a lei começou a ser alterada e uma nova versão está pronta para ir ao congresso ainda no primeiro semestre de 2010. Durante o governo Lula, a cultura (principalmente a popular) passou a ser entendida como fonte de inclusão, desenvolvimento local e regional e redistribuição de trabalho e renda, além de seu caráter educacional, cidadão e de valorização do patrimômio material e imaterial.
Foi proposto o Sistema Nacioanal de Cultura e o Fundo Nacional de Cultura e centenas de Conferências estão acontecendo para se analisar, discutir e fazer emendas no SNC. Com o Fundo, a cultura passar a ter receita vinculada ao orçamento, de dotação obrigatória, como acontece com a educação e saúde. Fala-se em 2%, mas pode chegar a 2,5% conforme a articulação dos agentes culturais. Com a aprovação do Sistema Nacional de Cultura, do Fundo de Cultura e da nova lei de Fomento (ou novas), os estados e municípios deverão entrar em ressonância com o Ministério, organizando seus Sistemas (Estadual e Municipal), seus Fundos e os Conselhos de Cultura, fiscalizadores das políticas culturais e, em muitos casos, gestores dos Fundos. Tramita também no Congresso, o projeto do Vale-Cultura, importante para o acesso das camadas mais baixas aos produtos culturais, principalmente em grandes cidades. Os estados e municípios que não se organizarem, ficarão sem verba federal para cultura e precisarão vencer a pesada burocracia das leis de financiamento cultural para investimento cultural.
Foz do Iguaçu deve fazer parte de todo esse processo histórico. Pensando nisso, alguns grupos, políticos e cidadãos, ligados ao setor, estão organizando ações (orquestradas ou isoladas) para garantir o cumprimento dos prazos e metas. Desde 2009, o movimento cultural da cidade pedia a criação do Sistema Municipal de Cultura (SMC), vinculado à realidade do município e dentro dos parâmetros exigidos pelo Ministério. No primeiro semestre, foi apresentado o projeto do Sistema Municipal de Cultura, projeto de autoria do vereador e escritor Nilton Bobato. O texto, produzido sob a orientação técnica de Juca Rodrigues, foi construído com auxílio de diversos membros do movimento e colaboradores de diversas áreas (como gestão pública, finanças e jurídica) e, após passar meses em análise pelo poder executivo, chega à Câmara nesta quinta-feira, para ser votado e, se aprovado, volta à Prefeitura para regulamentação.
O SMC de Foz do Iguaçu, mesmo antes de aprovado, já é um dos mais avançados do país. Busca atender áreas estratégicas como cultura popular, artesanato gerador de renda e a valorização do patrimônio material e imaterial, além de propor a criação de um registro único, visando a catalogação dos agentes culturais (“alfabetizados ou não”), por região, área de atuação e acesso (ou não) a financiamento cultural, a fim de permitir, a longo prazo, maior universalização ao acesso a editais, recursos e, também, consumidor cultural. O projeto de lei que cria o SMC prevê a criação do Fundo de Cultura, vinculado a fiscalização do Conselho Municipal de Cultura e ainda abre espaço para debates mais específicos como, por exemplo, a renovação da Lei do Patrimônio.
A gestão cultural deve saber o caminho a ser seguido, uma escolha entre a eletização cultural ou o acessso universal (direito constitucional). Gerir cultura é entrar em uma grande e complexa sala de espelhos onde podemos compreender nossa própria essência ou, se não tomarmos cuidados, apreciar nosso terrível ego. O Sistema Municipal de Cultura é mais um canal de desenvolvimento social à cidade. Sua aprovação vai além dos votos dos vereadores, exige empenho de todos para que, depois de aprovado, tenha sua efetiva implementação.

1 - entenda aqui “cultura popular” como sendo as manifestações, individuais ou em grupo, folclóricas, religiosas ou afins, organizadas sem fins comerciais.
* Luiz Henrique Dias é escritor, Secretário Municipal de Organização Partidária e estudante de Arquitetura e Urbanismo.

Resultados oficiais confirmam vitória de Mujica no Uruguai

Os primeiros resultados oficiais do segundo turno das eleições no Uruguai confirmam a vitória da coalizão governista de esquerda Frente Ampla, encabeçada por José “Pepe” Mujica, contra a chapa oposicionista conservadora do Partido Nacional, de Luis Alberto Lacalle.

Com 41,6% dos votos apurados pela Corte Eleitoral, Mujica obteve 456.824 votos e Lacalle, 429.356. Segundo as pesquisas de boca de urna, o vencedor obteve entre 50,1% e 51,5% dos votos, contra 44,4% a 46,2% do adversário.

Lacalle, que foi presidente de 1990 a 1995, já reconheceu a derrota e chamou os seguidores para "vigiarem as instituições". "José Mujica será nosso presidente, devemos aceitá-lo", disse.

O presidente Tabaré Vázquez cumprimentou Lacalle por telefone e foi ao quartel-general de Mujica para felicitá-lo. "Para o Uruguai, amanhã (hoje) começa uma nova etapa, na qual devemos trabalhar juntos e buscar melhores condições de vida para todos", afirmou.

Eufórico, Mujica anunciou em um festivo comício a intenção de governar com os cidadãos e lançou uma mensagem conciliadora aos partidos derrotados, aos quais pediu para trabalharem juntos pelo país.

"Há aqueles que não se dão conta de que o poder não está em cima, mas no coração das grandes massas", afirmou o ex-guerrilheiro de 74 anos.

Mujica se desculpou de críticas feitas durante a campanha e assegurou que o governo eleito "não é dono da verdade" e "precisa de todos". "Meu reconhecimento aos homens que representaram o Partido Nacional, o Partido Colorado e o Partido Independente", afirmou.

"Não é hora de discurso programático mas sim de alegria, do compromisso", ressaltou ao agradecer a organização e participação popular que o levou à presidência.

Por sua vez, o vice-presidente eleito, Danilo Astori, ratificou o chamado à unidade por parte dos partidários da Frente Unido e do povo uruguaio.

"Com esta formidável plataforma de lançamento que tem sido o governo conduzido por Tabaré Vazquez, vamos continuar trabalhando com este projeto de construção nacional", destacou.
Candidato do governo pela Frente Ampla, de esquerda, Mujica passou 13 anos de sua vida na prisão, boa parte deles durante a ditadura militar (1973-1985). Ele venceu o primeiro turno com 48% dos votos.

Mujica recebeu os primeiros resultados extra-oficiais no Hotel NH Columbia, em Montevidéu. O prédio foi usado como quartel-general pela coalizão Frente Ampla durante praticamente todo o processo eleitoral.

No dia 25 de outubro, Mujica esteve muito perto de alcançar uma vitória ainda no primeiro turno. Para tanto, ele devia obter maioria absoluta, mas ficou com 48% dos votos.

Seu adversário na votação deste domingo, Lacalle, conseguiu então 29% de respaldo e também passou para o segundo turno.

A contagem dos votos foi iniciada em seguida ao fechamento das urnas, às 19h30, e os primeiros resultados oficiais deverão ser divulgados a partir das 21h30.

Mujica chegou ao Hotel Columbia acompanhado de sua esposa, Lucía Topolansky. Na base da Frente Ampla, ele se reuniria com seu colega de chapa, o candidato à vice-presidência e ex-ministro Danilo Astori, e demais líderes da coalizão governista.

Apesar do tempo instável e das previsões que indicavam o risco de fortes chuvas, centenas de simpatizantes da Frente Ampla se dirigiram à região do hotel para aguardar os resultados.

Segundo relatos difundidos pela imprensa local, a concentração popular já se espalha por alguns quarteirões ao redor do edifício. Um palco foi montado do lado de fora, onde os partidários acompanham a contagem dos votos por meio de um telão.

Caso se confirme a vitória de Mujica, o presidente Tabaré Vázquez irá ao Hotel Columbia para cumprimentá-lo pessoalmente.

Nascido em 20 de maio de 1935, Mujica foi eleito deputado em 1994 e senador em 1999 e 2004. Um ano depois, aceitou o convite para ser ministro da Pecuária de Vázquez.

Nos anos 60, ele integrou o Movimento de Libertação Nacional Tupamaro, guerrilha que atuou até os primeiros anos da década de 1970, combatendo a ditadura que se instaurou no poder em 1973, sob a chefia de Juan María Bordaberry.

Preso pela ditadura em 1972, Mujica permaneceu preso por 13 anos, até 1985. Famoso pelo carisma e maneira informal com que fala e se veste, o ex-prisioneiro político deverá tomar posse no dia 1º de março, dando início ao segundo governo consecutivo da Frente Ampla.

No primeiro turno, com uma votação expressiva, a coalizão já havia assegurado maioria no Congresso, com 16 dos 30 assentos do Senado e 50 vagas das 99 existentes na Câmara dos Deputados.

Portal Vermelho

terça-feira, 24 de novembro de 2009

POLÍTICA DE QUADROS EM FUNÇÃO DA ESTRATÉGIA


O ponto de partida essencial para a política de quadros contemporânea é a estratégia e caminhos propugnados pelo novo Programa Socialista. O centro da estratégia definida é alcançar hegemonia. No caso, a necessidade de uma luta tenaz e prolongada na luta patriótica, anti-imperialista e socialista, no terreno político, da luta social e de ideias, acumulando forças. O PC luta pela liderança política, intelectual e moral, capaz de elevar os trabalhadores à condição de classe nacional dominante na sociedade. A organização política precisa se fazer funcional a isso. A própria força da organização política é parte da luta pela hegemonia. Se a política não se comprova justa na prática, sem dúvida pode conduzir o próprio partido a impasses, também no terreno organizativo; mas aí o debate é igualmente sobre a justeza da política.

No nível posto da luta em nosso país, o PCdoB é ainda muito pequeno para fazer face à estratégia proposta. O PC no Brasil precisa ser mais extenso em militância, forte política e eleitoralmente, influente no plano das ideias e ser a representação dos interesses dos trabalhadores para liderar o povo. Presente na luta social – aí residem as forças motrizes da luta – mas não apenas no ativismo político-social ou eleitoral, como também na luta pelas ideias do Programa Socialista e da união do povo em prol de suas conquistas.

Um partido cuja militância atue em cada acontecimento com essa perspectiva, nos movimentos sociais e da sociedade civil, nos governos e nas ruas, na academia ou nas artes, na cultura e na ciência, no seio das instituições de Estado estratégicas para o desenvolvimento do país. Militância e quadros presentes em todos e cada um desses campos visando ligar cada luta específica ao objetivo maior, mediante pensamento crítico, elaboração e ação política.

Precisa-se de forte organicidade militante desde a base, em variadas formas, e uma extensa estrutura de quadros, para dar coesão e governabilidade ao partido. A primazia nessa questão reside na questão dos quadros – nela está a garantia de não descaracterizar o partido com o crescimento extensivo de suas fileiras.

A política de quadros atualizada é parte desse todo maior. É preciso formar e pôr em ação uma multidão de quadros, de uma infinidade de tipos, para liderar o projeto do PCdoB na sociedade. Quadros com consciência revolucionária, marxista e leninista, preparados política e teoricamente, representativos, qualificados e influentes na sociedade.

Quadros trabalhadores, jovens e mulheres, formados na luta de idéias e luta política; quadros da luta social, dirigentes de partido, organizadores, tribunos populares; quadros intermediários e de apoio ao trabalho militante desde a base; lideranças eleitorais, artistas e agentes da cultura, econômicos, técnicos, de Estado; quadros na mídia, na SBPC, nas Forças Armadas, no Judiciário – porque não?

Quadros são definidos no Estatuto: se é ou se está quadro, dependendo das circunstâncias de suas responsabilidades no partido e na sociedade. Não são quadros apenas os das estruturas formais dirigentes de partido; também eles, pela importância insubstituível que têm na edificação partidária.

É preciso garantir um partido unido, combativo e influente; capaz de articular a ação em todos os terrenos táticos com a acumulação de forças; alcançar uma militância extensa mais estável e com maior organicidade. Se alcançarmos uma terceira vitória do povo nas eleições de 2010, podemos marchar para uma realidade de centenas de milhares de membros. Como vamos dirigir esse partido, dar-lhe governabilidade?

Essencialmente pelos quadros. Diz-se que a ideologia é o amálgama do PC; os quadros são sua alma. A governabilidade do PC de massas é dada pela governabilidade dos quadros.

Como tudo na vida do partido, a política de quadros atualizada tem um primado político. Em primeiro lugar, lidar com a formação da nova geração política dirigente do partido, nas condições de nosso tempo. Indispensável, não se dará espontaneamente.

Em segundo lugar, para dar organicidade à militância partidária desde a base. Uma multidão larga de quadros intermediários e de base: eles são os pivôs indispensáveis da ação e estruturação partidária e da organicidade da militância.

Em terceiro lugar, quadros da juventude, trabalhadores, mulheres e os mais diretamente atuantes na luta de ideias. Todos devem ter destaque, por razões estratégicas – são as forças motrizes da luta. Na luta de ideias, de modo particular – porque é onde as coisas estão mais atrasadas – é imperioso ligar seu labor à idéia e luta pelo fortalecimento da Nação e o socialismo.

Sua formação se dá em meio aos condicionamentos do presente, que diferem daqueles da trajetória da atual geração política dirigente do PCdoB. O documento fornece uma abordagem ético-normativa e moral renovada para a sua formação. Evidencia os compromissos do partido ao lidar com os quadros, como modo de solicitar deles a recíproca para com o partido, constituída em bases político-ideológicas, com disciplina livre e consciente.

Propõe um movimento de maior consciência teórica, renovação e alternância, qualificação, especialização e representação social dos quadros. O caminho é valorizar os vínculos de consciência, constituir amplos canais de debate e garantir a institucionalidade partidária. A recíproca esperada é o da auto-qualificação, atividade crítica, zelo pela vida partidária e pelos valores éticos por parte dos quadros.

Poder-se resumir concentradamente: vida partidária coletiva; ninguém se pôr acima do partido, todos se comprometerem com a unidade e o centralismo democrático; estabelecer entre os quadros e o partido uma relação de respeito recíproco, com métodos políticos, participativos e persuasivos, no rumo do projeto político.

A política de quadros é compreendida, em última instância, como o estabelecimento de liames para ligar o trabalho de cada um ao projeto partidário, em diversos modos e graus. Abrange o conhecimento adequado dos quadros, formação sistemática, promoção e alocação justas, avaliação e controle coletivo. O produto mais imediato será a constituição de Departamentos de Quadros no âmbito das secretarias de organização.

Em ligação com o debate programático, a política de quadros contemporânea revoluciona a cultura político-organizativa do PCdoB. Demandará tempo para se consolidar e frutificar, com esforços sistêmicos de todo o coletivo. Está destinada a possibilitar ao PCdoB estar à altura efetivamente de lutar pelo seu programa político.


Walter Sorrentino

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

EDITAL

COMITÊ MUNICIPAL
FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
2ª REUNIÃO ORDINÁRIA

O Presidente do Comitê Municipal do Partido Comunista do Brasil, cumprindo normas estatutárias, convoca os membros do Pleno Municipal do PCdoB de Foz do Iguaçu para a 2ª Reunião Ordinária do Comitê Municipal ampliado, a realizar-se no dia 21 de novembro de 2009, às 14 horas e desenvolver seus trabalhos até às 19 horas do mesmo dia, na cidade de Foz do Iguaçu, no Hotel Foz Presidente, na Rua Xavier da Silva, 1.000, ao lado do Hotel Mércure Internacional.

A reunião será constituída dos seguintes assuntos:

1. Abertura;
2. Análise de Conjuntura;
3. Avaliação do 12º Congresso do PCdoB;
4. Apresentação dos planos de trabalho para 2010 das Secretarias do Partido;
5. Aprovação do Calendário de Atividades para dezembro, janeiro e fevereiro;
6. Prestação de contas referente Outubro/Novembro;
7. Informes


Foz do Iguaçu, 17 de novembro de 2009.


Nilton Bobato
Presidente do Comitê Municipal do Partido Comunista do Brasil

terça-feira, 17 de novembro de 2009

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Lula e Sarkozy cobram avanços de EUA e China sobre clima

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o colega francês, Nicolas Sarkozy, anunciaram neste sábado (14), em visita do brasileiro a Paris, que levarão uma proposta comum para a Conferência de Copenhague sobre o clima, no mês que vem. Em entrevista, os dois cobraram de Estados Unidos e China posições mais "audaciosas" sobre o assunto.

Os principais pontos da proposta são que países industrializados reduzam em ao menos 80% as emissões de gases causadores do efeito estufa até 2050; que países em desenvolvimento busquem crescer com baixa emissão de carbono, mediante ajuda financeira dos países ricos; e que seja criada uma organização internacional de ambiente e sustentabilidade.

"Não exigimos o impossível, temos que fazer o razoável", disse Lula. "Não podemos permitir que Obama e Hu Jintao [presidente da China] fechem acordo tomando como base apenas a realidade econômica de seus países, sem levar em conta suas responsabilidades. O mundo é multipolar", disse o presidente.

Na entrevista, Lula afirmou que telefonará para o presidente dos EUA, Barack Obama, para debater o tema. Neste domingo (15), Obama realiza a sua primeira visita oficial à China. Os dois países são os principais responsáveis por emissões de gases do efeito estufa.

O presidente francês também enviou um recado direto a Obama dizendo que tem confiança no americano, mas que a "economia que mais emite carbono no mundo" precisa "enfrentar suas responsabilidades".

Lado a lado, Lula e Sarkozy se comprometeram a trabalhar contra o relógio para convencer o maior número possível de países a se juntar à sua posição com o objetivo de fazer com que a cúpula de Copenhague seja um sucesso. Sarkozy disse que estuda vir à América do Sul "para convencer alguns países da região" e à África. "Queremos carregar toda a África conosco."
Para Sarkozy, o Brasil é "o primeiro país emergente que compreende" o caráter crucial da mudança climática. "Chegaremos a Copenhague com propostas ambiciosas", garantiu. "Não podemos esperar mais", concluiu.

O Brasil, o quarto emissor mundial de gases do efeito estufa, se compromete a reduzir em entre 36,1% e 38,9% suas emissões projetadas para 2020, com medidas que incluem uma redução de 80% no desmatamento da Amazônia.

Proposta

Na proposta não há cifras, e sim uma série de "princípios", que Lula apresentou como "nossa Bíblia climática". O presidente disse que o documento deve ser "paradigma para canalizar as discussões de Copenhague", na qual 192 países se reunirão para fechar um acordo mundial sobre a mudança climática que substitua o Protocolo de Kyoto.

Para Lula, a proposta mostra que "a luta contra a mudança climática é imperativa, mas deve ser compatível com um crescimento econômico duradouro e com a erradicação da pobreza". Ele ressaltou ainda que "todos somos vítimas" da mudança climática. "Brasil não brinca com o clima e com seus compromissos", destacou.

Fonte: Reuters


Presidente no Congresso do PCdoB


A questão da venda do campo da Vila “A”

por Nilton Bobato

Nos bastidores do meio político local e entre os moradores da Vila A repercute a proposta do executivo para desafetar o campo de futebol localizado na Avenida Silvio Américo Sasdeli e o suposto interesse de uma grande rede de supermercados em adquiri-lo. Para resolver a questão ambiental, o executivo ofertou ao IAP como substituição pela reserva ambiental uma área localizada próximo a Unioeste e para a comunidade da Vila A, a possibilidade de construir um outro campo de futebol na Avenida 1, próximo a Aresfi, reformar os campos do Xororó e com os recursos oriundos da venda, construir o Centro de Convivência da região da KLP.
O Governo Municipal alega a necessidade de caixa para se desfazer da área localizada em região extremamente valorizada do ponto de vista imobiliário e em reunião com os vereadores que apóiam o governo, informou que o pacote inclui outros três terrenos, um no Morumbi, um na região de Três Lagoas e o posto Touring, também na Vila A.Numa primeira análise, nos colocamos contra a venda do campo de futebol, a favor da venda do posto Touring e vamos avaliar as outras duas áreas. Estou consultando especialistas, a comunidade e fazendo o debate com o Poder Executivo.

POR QUE ME POSICIONAR CONTRÁRIO À VENDA DO CAMPO DE FUTEBOL E A FAVOR DA VENDA DO TERRENO ONDE ESTÁ CONSTRUÍDO UM POSTO DE GASOLINA?

Vamos resolver primeiro a questão do posto de gasolina, que aparentemente não apresenta contradições. Aquele terreno não tem utilidade para o Município, pois já estava instalado um estabelecimento comercial privado sobre o terreno antes do mesmo ser propriedade municipal. Para o Município planejar qualquer ação pretendendo utilizar o terreno, é necessário primeiro desmobilizar o posto de gasolina e isso causaria mais problemas que soluções e não está entre as atividades do governo municipal arrecadar recursos com aluguéis de terreno, exceto para preservar o interesse público. Portanto, nos parece que a melhor solução é mesmo vender o terreno do Posto de Gasolina.Já o campo de futebol vai exatamente na direção contrária. Manter aquela área deve ser visto como questão estratégica para o desenvolvimento daquela região.
Mas antes de aprofundar o tema, é preciso esclarecer o oportunismo político de alguns, que transformam tudo numa batalha entre o bem e o mal.
O que está em jogo ali não é a utilização do campo de futebol pela comunidade da Vila A e nem a questão ambiental. Há muito tempo aquela comunidade não utiliza o campo de futebol, que é alugado para escolinhas ou para a Liga. E mesmo assim, se este for o problema, o Município oferta a construção de um outro campo em outro local no bairro. Algumas lideranças políticas que defendem este ponto de vista podem apenas dificultar a venda do terreno, valorizar o voto e não impedi-la, fazer o caso se transformar em bandeira política.
Entendo que não cabe contrapartida neste caso. A venda do terreno possibilitando que uma rede de supermercados arremate a área, seja por qual preço for, maior ou menor, por si só, causaria um desarranjo nas relações comerciais daquela região, que se notabilizou pela constituição de pequenas e médias empresas comerciais, que lá se estabeleceram e constituíram clientela. A construção de um grande supermercado causará um novo tipo de concorrência que aquelas pequenas e médias empresas podem não estar preparadas para tal. Os empregos de um, talvez não substituam o desemprego que poderá ser gerado por outros, sem falar na concentração de renda.Alegarão os defensores da tese da venda que no sistema capitalista é assim mesmo, quem não estiver preparado para a concorrência que não se estabeleça. Tudo bem, desde que o incentivo para um gigante concorrer com os pequenos não seja feito pelo poder público. Que as regras do mercado se estabeleçam e se organizem por conta própria, de preferência em áreas privadas.
No entanto o maior problema para o Município se desfazer daquela área está na questão do desenvolvimento local. A região da Vila A é uma das que mais cresce no Município. O campo de futebol está localizado numa área estratégica, central, daquela região, com uma estrutura viária privilegiada. Manter aquela área pública é permitir, no planejamento futuro da região, estabelecer ali equipamentos públicos importantes.Antes de decidir pela venda de um terreno estratégico, temos de entender como se desenvolverá a região, se num futuro próximo o Município não necessitará de uma área com localização privilegiada para benefício da população local.
É isso que quero debater. Até ter resposta para todas estas questões, manterei minha posição contrária a venda do terreno e atuarei no sentido de convencer o governo municipal a desistir da proposta.

Nilton Bobato é vereador e Presidente do PCdoB de Foz do Iguaçu.

sábado, 14 de novembro de 2009

Congresso do PCdoB: renovação e manutenção de princípios programáticos

* Nilton Bobato

Os comunistas de Foz do Iguaçu nunca tiveram uma representação tão expressiva num Congresso nacional do PCdoB como na edição de 2009. Em 2005, apenas o vice-prefeito Chico Brasileiro foi eleito delegado, nos anteriores não tivemos representação iguaçuense. No XII Congresso, realizado no último final de semana em São Paulo, foram quatro iguaçuenses delegados (este vereador, o vice prefeito Chico Brasileiro, a secretária de Educação Joane Vilela e a advogada Beatriz Alves), além de Fabiana Zelinski, ex-presidente da UPE, iguaçuense que cumpre tarefa partidária em Curitiba. Também participou do Congresso, como um dos 200 convidados do Comitê Central, o empresário Jihad Abu Ali, membro do Comitê Municipal do PCdoB. Participação expressiva que comprova o crescimento do Partido em Foz do Iguaçu e afirmação dos comunistas iguaçuenses como expressão partidária estadual e expressão política municipal.

O XII Congresso do PCdoB mostrou um partido grande, unido, renovado e reafirmando princípios programáticos. Participaram do Congresso 1085 delegados de todo o país, representando mais de 200 mil filiados. O ato político do Congresso reuniu o presidente Lula, a ministra Dilma Roussef, cinco outros ministros, o presidente nacional do PT, deputado Berzoini, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), representações nacionais do PDT e PSB e o senador Aloizio Mercadante (PT). Participaram ainda 49 delegações estrangeiras, reafirmando o caráter internacionalista da luta operária.
O Partido mostrou renovação elegendo um Comitê Central com 105 membros, ampliando a presença jovem, a presença negra, operária e institucional no organismo dirigente nacional do Partido, representando a atual realidade do PCdoB e seu crescimento. Uma eleição com caráter de unidade, consensual, mostrando que o PCdoB está com seus alicerces estruturados e pronto para novas e grandes batalhas, como a manutenção do projeto desenvolvimentista em andamento no país e uma grande ampliação da bancada de deputados federais e senadores comunistas no pleito de 2010.
Todo este crescimento e renovação é respaldado pela manutenção e atualização dos princípios programáticos do PCdoB, pavimentando a proposta socialista para o Brasil, sem titubeações. O Novo Programa Socialista aprovado no XII Congresso salienta estes princípios. Um programa socialista, revolucionário, mas adequado aos novos tempos democráticos vividos pelo país. Um programa socialista, revolucionário, que leva em conta os avanços conquistados nestes sete anos de governo popular e progressista, que conta com a presença atuante dos quadros comunistas na sua condução. O PCdoB repetiu no texto consensualmente aprovado pelos delegados do XII Congresso, que é o partido que luta pela construção do socialismo no Brasil, que luta pela unidade popular de seu povo e expressa o caráter classista desta luta.
Para levar a cabo esta luta e constituir um Partido orgânico e ao mesmo tempo grande, o XII Congresso aprovou também um programa para uma política de quadros comunistas. O programa reafirma a necessidade de construir uma agressiva tarefa de organização partidária em bases, formação de seus quadros militantes e de direção, capaz de manter os princípios programáticos e estratégicos do PCdoB, ao mesmo tempo, capaz de constituir um Partido moderno, com atuação institucional e nos movimentos sociais, sem perder de vista o caráter vanguardista de organização da classe trabalhadora.
O Congresso também foi marcado por momentos emocionantes, como a homenagem prestada pelo deputado federal Aldo Rebelo (SP) à história de luta do povo brasileiro, o discurso do presidente Lula, que resgatou a história da participação comunista na constituição do projeto que o levou a presidência e no momento cultural do Congresso, quando brilhantemente o comunista Jorge Mauttner tocou a Internacional Socialista no violino e entoou o canto “Minha Bandeira” em coro com a platéia.
No XII Congresso, o PCdoB renovou seu espírito e reafirmou seu compromisso com o socialismo.
* Nilton Bobato é vereador em Foz do Iguaçu e Presidente Municipal do PCdoB.

Gramadão da Vila A


*Luiz Henrique Dias

Lembro-me da infância feliz que tive na Vila A. Morava perto do HI (atual Costa Cavalcante) e, como não havia tantos assaltos naquela época, eu e meus amigos nos aventurávamos por toda o bairro, desbravando os bosques, as matas, os riachos, os parquinhos, as ruas “sem saídas” e, é claro, o gramadão, onde jogávamos futebol, empinávamos pipa, descíamos o desnível com papelão ou bicicleta. À noite, organizávamos encontros, líamos histórias de terror e montávamos pequenas peças de teatro. Bons tempos aqueles. Devo muito de minha formação pessoal a este período.

Passei alguns anos londe de Foz. Quando decidi voltar a morar aqui, logo fiquei sabendo da reforma do Gramadão e uma ansiedade tomou-me conta. Já do avião, tentei visualizar o espaço e, logo que desembarquei, corri para lá. Gostei muito do que vi. Uma área adaptada ao uso público e, o melhor, sendo amplamente utilizado pela população. Vi, nos dias de calor, centenas de pessoas ali: caminhando, jogando bola e levando os filhos (e namorados e namoradas) para passear. Tanto pela manhã, quanto pelo final da tarde. Acredito termos ali uma ação urbana correta e de valorização do ser humano e de sua qualidade de vida.
Agora é rotina em minha vida visitar o Gramadão. Gosto muito da Vila A, até gostaria de voltar a morar por lá. Só que, nas últimas visitas, tenho ficado triste com o que vejo por lá. Não irei falar aqui das casas de “dois pisos” que existem por lá, descaracterizando o bairro, ou da explosão demográfica e comercial de algumas avenidas. Falarei especificamento do Gramadão.
O que era para ser um espaço familiar virou um verdadeiro ponto de encontro de imbecís. Calma leitor, irei explicar a afirmação. Imbecíl, neste caso, seria aquele cidadão que vai a um local de convivência pública e domina a área, o visual e os ouvidos das pessoas, parando seus carros imbecilmente equipados em contra-mão (ou em fila dupla) e ligando músicas diversas, em volumes absurdos. Inclusives alguns competem entre sim, atormentando a vida da grande maioria dos usuários do espaço.
Outro fato interessante (e triste) é a presença de alguns ambulantes no local (não todos, fique claro), principalmente os vendedores de bebidas alcóolicas. No pequeno período que observei (domingo passado) diversos adolescentes compraram “caipirinhas”, “capetas” e tequilas. A venda é indiscriminada, não fiscalizada e os vendedores provavelmente não tem o curso de Higiene Alimentar, exigido para todos os ambulantes que vendem alimentos e bebidas. Apesar da Polícia Militar estar presente, pouco faz para inibir as irregularidades.
Nossa cidade necessita de espaços públicos familiares, lúdicos e saudáveis, para atender a sua população. Estes espaços melhoram a qualidade de vida, contribuem para a saúde pública e dão cidadania às pessoas. Controlar a presença de ilegalidades e excessos nesses locais é, ao mesmo tempo, atrair mais famílias, mais namorados e namoradas e mais cidadãos de verdade.
* Luiz Henrique Dias é escritor, estudante de Arquitetura e Urbanismo e Secretário de Organização Política do PCdoB de Foz do Iguaçu. Ele arranjou briga um dia desses porque parou em um sinal e, ensurdecido com a música irritante que o motorista ao lado ouvia em som altíssimo, fechou o vidro do carro e, com isso, despertou a ira do imbecíl. O Luiz não entendeu que o rapaz gastou muito dinheiro para colocar o som no carro e precisa, agora, que todos ouçam a música.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Comissão Política

Lembramos a todos os Secretários do Partido que, neste sábado, teremos a apresentação dos projetos para as respectivas pastas.

Estamos à disposição para eventuais dúvidas.

Att.

Secretaria de Organização Política.

20 anos depois da queda do muro, 'livre mercado' é repudiado

Vinte anos após a queda do Muro de Berlim, que simbolizou o fim do chamado "socialismo real" no leste da Europa, é geral a insatisfação com o capitalismo no mundo, indica uma pesquisa publicada nesta segunda-feira (9), divulgada pela BBC.
Só 11% dos entrevistados em 27 países considera que a economia capitalista funciona corretamente e 51% acha necessária mais regulação e reformas para a corrigir.

Apenas em dois países — Estados Unidos (25%) e Paquistão (21% ) — mais de 20% acham que o capitalismo funciona bem na sua forma atual. A sondagem, realizada entre 19 de junho e 13 de outubro junto a 29.033 pessoas, foi publicada no dia do 20º aniversário da queda do Muro de Berlim, num momento em que o mundo enfrenta a pior crise econômica e financeira desde 1929.

"Parece que a queda do Muro de Berlim em 1989 não terá sido uma vitória esmagadora do capitalismo de mercado livre, contrariamente às aparências da época, em particular depois dos acontecimentos dos últimos doze meses", comentou Doug Miller, presidente do instituto de sondagens GlobeScan, que realizou o estudo.

Pouco mais de metade dos entrevistados (54%) aprova o desmantelamento da União Soviética enquanto que 22% o classifica como uma "coisa má" e 24% não se pronuncia.

Os estadunidenses (81%) são os que se mostram mais favoráveis, à frente dos polacos (80%), alemães (79%), britânicos (76%) e franceses (74%). No leste, os tchecos são menos afirmativos em relação a esta questão (63%), enquanto que os russos (61%) e os ucranianos (54%) acham lamentável o desaparecimento da URSS.

Uma maioria dos inquiridos em 17 dos 27 países defende uma maior regulação do mundo financeiro, sendo os brasileiros os mais favoráveis (87%), à frente dos chilenos (84%), franceses (76%), espanhóis (73%) e chineses (71%).

Em média, 23% dos inquiridos considera que o capitalismo tem defeitos irremediáveis e que é indispensável um novo modelo, sendo os franceses os que mais pensam assim (43%), seguidos pelos mexicanos (38%) e brasileiros (35%).

Brasil

Dos entrevistados brasileiros (835 pessoas nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo). A sondagem revelou que 64% defendem mais controle do governo sobre as principais indústrias do país e 87% defenderam que o governo tenha um maior papel regulando os negócios locais, enquanto 89% defenderam que o Estado seja mais ativo promovendo a distribuição de riquezas.

Revista Fórum

Sob pressão, Uniban recua e anula expulsão de Geisy

A Uniban divulgou nota na tarde desta segunda-feira, 9, na qual informa que revogou a expulsão da aluna Geisy Arruda. A decisão de voltar atrás ocorreu depois da repercussão negativa da expulsão da aluna, que foi questionada pela OAB e pelo Ministério Público Federal.
O texto, lacônico, afirma apenas que o reitor revogou decisão do Conselho Universitário da Uniban e que, com isso, “dará melhor encaminhamento à decisão”.

Na noite desta segunda-feira, a União Nacional dos Estudantes (UNE) realizou um protesto em frente à Uniban contra a expulsão de Geisy. Integrantes de diversos movimentos sociais também compareceram ao protesto em frente à universidade.

A manifestação foi atacada por alguns alunos que, do lado de dentro do campus, vaiaram e exigiam que os manifestantes fossem retirados da rua diante da Universidade. Nenhum conflito foi registrado.

No domingo, o presidente da UNE, Augusto Chagas, afirmou que a decisão de expulsar a aluna era descabida, e completou:

"É como nos casos em que se responsabiliza a vítima de um assalto por estar segurando a carteira, ou se diz que uma mulher é culpada quando sofre um assédio ou abuso por causa da sua roupa. Isso nos parece lamentável."

O movimento Marcha Mundial das Mulheres, presente na manifestação, distribuiu um panfleto denunciando a violência. "Nos manifestamos hoje para denunciar a violência sexista e a cumplicidade da universidade frente à este caso. A decisão da Uniban de expulsar a estudante contribui para banalizar estimular e justificar a violência dentro da universidade e fora dela", diz o manifesto.

Geisy foi xingada e ameaçada fisicamente nos corredores da universidade no último dia 22 de outubro por usar um vestido rosa, considerado "imoral" segundo alguns universitários e "absolutamente normal" por outros. Geisy foi proibida de frequentar as aulas e, neste fim de semana, foi expulsa da Uniban.

A reitoria da universidade revogou a decisão do conselho universitário que expulsou a aluna, depois que o Ministério Público Federal em São Paulo instaurou Inquérito Civil Público para apurar os detalhes da expulsão.

O intuito do MP era saber se a estudante teve o devido direito de defesa garantido. Outro inquérito será aberto pela Polícia Civil de São Bernardo do Campo para apurar crime de injúria contra a estudante, de acordo com a Delegacia de Defesa da Mulher no ABC paulista.

O Ministério da Educação também deu prazo de dez dias para que a Uniban explique o caso, já que a expulsão da aluna foi divulgada por meio de um anúncio da universidade em jornais de São Paulo, no último domingo.

Segundo a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação Superior do MEC, a notificação será entregue esta semana à universidade. Se as explicações não forem satisfatórias, deve ser aberto um processo de supervisão especial para avaliar se a aluna teve direito a defesa.

De acordo com o procurador-regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, Jefferson Aparecido Dias, que conduz a investigação, o objetivo do inquérito do MP é investigar se foi adotado o devido processo legal e respeitados os princípios do contraditório e da ampla defesa e se a Uniban agiu de forma discriminatória.

“O que se espera de uma universidade é que ela tenha condições de formar cidadãos. No presente caso, é bastante preocupante a postura da Uniban, que pode indicar que ela não está preocupada com essa formação integral. Além disso, aparentemente, a vítima foi transformada em culpada sem que tivesse a condição de expor a sua versão dos fatos”, disse.

O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, também comentou a expulsão. Segundo ele, o gesto consagra "uma mentalidade obscurantista e nefasta, que há muito se supunha extinta deste país".

Para a OAB, segundo Britto, houve no episódio intolerância, discriminação e violência contra a mulher, por parte também do Ministério da Educação da União Nacional dos Estudantes.

Reportagem: Portal Vermelho/charge: Manual das Focas

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sempre Importante Ter Amigos!

Encerramento do 12º Congresso

Ao fim do 12º Congresso, PCdoB reelege Renato Rabelo Presidente e Escolhe Luciana Vice

No processo final do 12º Congresso do PCdoB, o Comitê Central (CC) do partido, recém-eleito em votação secreta e eletrônica, fez uma breve reunião para reeleger Renato Rabelo presidente do partido, eleger Luciana Santos vice-presidente, além dos 26 nomes da Comissão Política. Renato indicou que este será seu último mandato na presidência.

Renato Rabelo anunciou que aceitava mais um mandato, o terceiro como presidente do PCdoB. Mas pediu a permissão do CC para proceder, no momento oportuno, os preparativos para a escolha de um companheiro que assuma o cargo no próximo Congresso, em 2013.

Fez também a proposta de Luciana Santos para vice-presidente do partido. A secretária de Ciência e Tecnologia de Pernambuco e ex-prefeita de Olinda foi anunciada por Renato como "futura deputada federal e uma das mais votadas no estado". O nome foi recebido com aplausos pelos 105 membros do CC recém-eleito.

Renato apresentou ainda os 26 nomes propostos para a Comissão Política. Quanto ao Secretariado, ficou de ser composto mais tarde, em uma reunião da Comissão Política, dia 11, e outra do Comitê Central. A indicação é de um Secretariado de sete membros, visando reforçar cada vez mais o papel da Comissão na condução política do partido.

A Comissão Política foi eleita em votação secreta pelos membros do CC. Sua composição é:

Renato Rabelo
Adalberto Monteiro
Adalberto Frasson
Aldo Rebelo
Altamiro Borges
Ana Rocha
Daniel Almeida
Flávio Dino
Haroldo Lima
Inácio Arruda
Jô Moraes
João Batista Lemos
José Reinaldo
Júlio Vellozo
Liége Rocha
Luciana Santos
Nádia Campeão
Orlando Silva
Carlos Augusto Patinhas
Ricardo Abreu
Renildo Calheiros
Vanessa Grazziotin
Vital Nolasco
Wagner Gomes
Walter Sorrentino

Portal Vermelho

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Cadê a Crise?

Renato Rabelo lança novo livro dia 7 durante 12º Congresso

O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, lança no sábado, 7, à noite, em São Paulo, seu mais recente livro, Ideias e rumos. A obra será apresentada ao público com uma sessão de autógrafos durante o 12º Congresso Nacional do PCdoB, no Centro de Convenções do Anhembi. A obra é uma parceria entre a editora Anita Garibaldi e a Fundação Maurício Grabois.
Livro Renato Rabelo - Ideias e Rumos, 2009

Novo livro traz reflexões sobre o socialismo
Ideias e rumos reúne textos, intervenções políticas e discursos de Rabelo ao longo de seus quase oito anos à frente do partido. O livro traz reflexões acerca da conjuntura política nacional e internacional nas últimas três décadas. Dividida em três partes – O Rumo, O Caminho e O Instrumento – a obra oferece avaliações teóricas sobre as diretrizes e a luta do partido pelo socialismo. O livro tem como maior trunfo reunir para os leitores os textos mais importantes escritos pela liderança do partido.

Como escreveu o presidente da Fundação, Adalberto Monteiro, no prefácio do livro, o conteúdo dessa obra comprova o trabalho que Renato Rabelo “vem fazendo para cumprir seu compromisso firmado em dezembro de 2001, no 10º Congresso do PCdoB. Ele assumia, então, a presidência do Partido, no lugar de João Amazonas. Tinha pela frente o desafio de suceder uma das mais destacadas lideranças dos comunistas brasileiros. Disse, ao lado do histórico dirigente e diante do coletivo militante que o respaldava: “Tentarei dar desenvolvimento ao pensamento político de nosso Partido na nova situação e reunir as inteligências e os meios necessários para enfrentar os novos desafios que nos apresentam. Manteremos a linha revolucionária e flexível que nos possibilitará conquistas ainda maiores”.


Trajetória

Renato Rabelo nasceu em 1942 em Ubaíra, interior da Bahia. A militância no movimento estudantil começou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, fazendo parte da Juventude Universitária Católica (JUC), e depois da Ação Popular (AP).

Em 1965, foi eleito presidente da UEB (União dos Estudantes da Bahia). Com o endurecimento do governo militar na Bahia, Rabelo entra num período de semi-clandestinidade e vai para São Paulo. Mais tarde foi eleito vice-presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes). Após o término de sua gestão na UNE, assume papel de destaque na direção nacional na Ação Popular, indo estudar na China por seis meses, em plena Revolução Cultural. No retorno ao Brasil, participa da luta política da AP em Goiás. Graças a esta política de vinculação ao povo, consegue resistir à perseguição da ditadura.

Com a incorporação da AP ao PCdoB, Rabelo ingressa no partido compondo o Comitê Central da organização, de onde contribui para criar bases de retaguarda para a Guerrilha do Araguaia.

Em 1976, passa a viver exilado em Paris. No final de 1979, retorna ao país com a Anistia, e participa da preparação do 6º Congresso do PCdoB, um congresso semi-clandestino, pois o partido só conquista sua legalidade em 1985. Passa a integrar o secretariado do PCdoB, fazendo parte da Executiva Nacional. Foi eleito duas vezes vice-presidente nacional do partido, responsável pela juventude, depois pela organização partidária. Em 2001 é eleito presidente nacional do PCdoB. Participou das coordenações das cinco campanhas de Lula, desde 1989. No segundo mandato de Lula passa a integrar o Conselho Político do Governo da República.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Abertura do 12° Congresso


Ato com Lula, shows e presenças estrangeiras marcam 12º Congresso.


Quatro dias, 1.100 delegados, 100 convidados estrangeiros e 150 convidados nacionais além de uma centena de funcionários responsáveis pela organização e apoio. Estes são alguns dos números envolvidos na realização da plenária final do 12º Congresso do PCdoB, que começa nesta quinta-feira, dia 5, no Anhembi, em São Paulo e que terá a participação do presidente Lula e de diversos ministros, entre eles a pré-candidata à presidência, Dilma Rousseff.

Participação de Lula em 2005, no 11º Congresso, deve se repetir agora


Um dos pontos altos do evento será o ato político, marcado para a sexta-feira, 6, a partir das 19h. Além do presidente da República – que modificou sua agenda para poder participar da atividade – e da ministra, estão confirmadas as presenças dos ministros da Justiça, Tarso Genro; da Igualdade Racial, Edson Santos; dos Direitos Humanos, Paulo Vannucchi e do Esporte, Orlando Silva, além do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) e dos governadores Sérgio Cabral (RJ), Eduardo Campos (PE) e Paulo Hartung (ES).

Aliado do PT e de Lula desde as eleições de 1989, o PCdoB tem lutado, no governo, para a implementação de mudanças estruturais no país. E neste congresso coloca como fator fundamental para se alcançar o socialismo a adoção de um novo projeto nacional de desenvolvimento. Para isso, defende a necessidade de, nas eleições de 2010, o povo brasileiro garantir mais uma vitória do campo popular, mantendo no poder as forças de esquerda e progressistas que sustentam o governo Lula.

Coerência

"Quando falamos do 12º Congresso, estamos falando de um evento de grande porte envolvendo mais de 1.450 pessoas durante quatro dias, o que nos fez planejar tudo com muito cuidado e atenção, estabelecendo sinergias entre todas as áreas envolvidas", diz Ronald Freitas, secretário de Relações Institucionais e um dos responsáveis pela organização do evento, o maior da história do partido.

Às vésperas da plenária final do processo congressual iniciado em julho e se dividindo entre uma reunião e outra, o dirigente lembra que o tamanho do evento está diretamente ligado à expansão do partido, que chegou a 50% nos últimos quatro anos, além do crescente prestígio e participação dos comunistas na política nacional. “Apesar de ainda ser um partido pequeno, ele vem crescendo, mas isso apenas não basta. No Brasil, conta muito a capacidade que uma legenda tem de influenciar no Congresso Nacional, onde nossa bancada ainda é reduzida”, diz Freitas. Nas próximas eleições, a meta é duplicar o número de deputados federais.

Outro ponto que coloca como obstáculo a ser superado está no campo das ideias. “Ainda há muito preconceito político e ideológico com os comunistas”, lamenta. Mas, enfatiza: “estamos mostrando que não somos um partido nanico, como tentam nos rotular. Temos uma posição política muito sensata e coerente. Somos qualitativamente diferentes e, desde a nossa criação, há 87 anos, defendemos o comunismo”.

Mas, para Freitas, os ares políticos são bastante positivos para a esquerda e para o PCdoB em particular. “E conforme amplos setores da sociedade vão tendo contato com o partido, ficam agradavelmente surpreendidos com as nossas posições políticas, pela defesa intransigente que fazemos da busca por um país mais harmônico e solidário”.

Infra-estrutura

Para melhorar o funcionamento do Congresso, várias medidas foram tomadas. Entre elas, a elaboração de um sistema de pré-credenciamento pela internet e um de votação eletrônica para eleger os membros do Comitê Central. "Com esse nível de informatização, facilitaremos a quitação das contribuições – no caso do pré-credenciamento – e, no caso da eleição, teremos um sistema moderno, seguro e que nos dará, em poucos minutos, o resultado final da eleição", explica Freitas. O sistema foi desenvolvido por técnicos da Bahia e utilizado em sua Conferência Estadual. "Teremos 44 terminais de votação, com um fluxo bastante ágil de transferência de informação", diz o dirigente.

Em sua estrutura, o Congresso terá também sala de imprensa e lojas da editora Anita Garibaldi e do portal Vermelho, de entidades dos movimentos sociais – como Unegro, Cebrapaz e UBM – e de publicações progressistas.

Do ponto de vista cultural, o 12º Congresso também terá atividades. No sábado, 7, pela noite, além do lançamento do livro “Ideias e rumos”, do presidente do PCdoB, Renato Rabelo, haverá uma festa de confraternização com show de Jorge Mautner e roda de samba.

Delegações estrangeiras

Foram convidadas 50 delegações de diversos países, número maior do que o do congresso anterior. Entre os que confirmaram presença estão dirigentes dos partidos comunistas que estão no poder, como o de Cuba, do Vietnã, da China e da Coreia do Norte, além de partidos de toda a América do Sul. Entre os europeus estão os partidos comunistas Português, Grego, da República Tcheca, Francês, o Partido dos Comunistas Italianos e o Partido da Refundação Comunista, da Itália e o Partido Comunista do Chipre, que ocupa a presidência da República.

Do Oriente Médio, virão representantes do Partido Comunista do Líbano e do Baath, da Síria, além de cinco organizações comunistas e patrióticas da Palestina. O PC Sul-Africano, o Partido Comunista da Índia e o Partido Comunista da Índia (Marxista) também estão entre os convidados. Além disso, estarão presentes organizações de esquerda e progressistas, como o Partido da Revolução Democrática e o Partido do Trabalho, ambos do México; a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional, de El Salvador; a Frente Sandinista de Libertação Nacional, da Nicarágua e o Partido à Esquerda, da Alemanha.

Reuniões bilaterais entre os dirigentes estrangeiros e do PCdoB acontecerão no decorrer desta semana e um passeio turístico pela cidade de São Paulo também está entre os compromissos destas delegações. “Essa presença numerosa de companheiros de outros países é uma demonstração inequívoca do fortalecimento do internacionalismo proletário e acentua o caráter revolucionário, classista e antiimperialista de nosso congresso”, finalizou o secretário de Relações Internacionais, José Reinaldo Carvalho.


Portal Vermelho

12° Congresso

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Pela 1ª vez PCdoB publica indicados ao Comitê Central

Numa atitude inédita em sua história, o PCdoB publica previamente pela internet a relação de nomes indicados para compor o seu novo Comitê Central. São 101 membros que procuram corresponder às necessidades táticas de atuação do partido. Segundo Renato Rabelo, presidente do PCdoB, tanto o processo de indicação dos novos membros quanto sua divulgação antecipada fazem parte “de uma nova fase que o partido atravessa de mudanças para ser cada vez mais democrático”.

A lista é resultado de uma ampla consulta feita desde os comitês estaduais até o a direção nacional e leva em conta o crescimento do partido nos últimos quatro anos. “No PCdoB, a liberdade de opinião é respeitada e assegurada e isso se reflete na forma como chegamos a esses nomes. E, para fora do partido, o PCdoB mostra que ao contrário do que muitas vezes é propalado, é aberto para ouvir opinião tanto de filiados quanto de amigos”, disse Rabelo.

Hoje, são 80 membros. Os delegados eleitos ao 12º Congresso – que passam de mil – serão os responsáveis pela escolha do novo Comitê Central na plenária final do Congresso, a ser realizada dias 5 a 8 de novembro, em São Paulo.

Inicialmente, havia pouco mais de 250 indicações. “O Comitê Central teve de fazer um grande esforço para sintetizar essa proposta chegando a esses 101 nomes, levando em conta a realidade e as exigências que o partido tem de hoje em diante em função de seu novo programa e dos novos desafios que o partido tem de enfrentar”, explicou o presidente. A definição dos nomes a serem levados à plenária final aconteceu na última reunião do CC, ocorrida entre os dias 23 e 25.

Perfil dos indicados

Os nomes que compõem a indicação de novo Comitê Central refletem a preocupação do partido em ampliar a participação de segmentos específicos. “É parte de um esforço que temos feito nos últimos anos para aumentar a participação de mulheres, diminuir a faixa etária promovendo mais jovens e ampliar o número de trabalhadores e sindicalistas”, disse Walter Sorrentino, secretário de Organização.

Além disso, ele destacou que outra meta era incorporar a grande maioria dos presidentes de comitês estaduais. “No atual Comitê Central, existem 15 estados representados e na proposta eles passam a ser 21. Com isso, buscamos equilibrar melhor a participação de diversas regiões”.

A nominata tem 30,70% de mulheres, correspondendo a 31 membros do sexo feminino e 69,3% de homens, ou 70 ao todo. No 11º Congresso, em 2005, essa proporção era de 79% (63) de homens para 21% (17) de mulheres.

Na divisão por faixa etária, a proposta de novo CC tem dez pessoas de até 30 anos. Atualmente, eles são três, ou seja, neste caso, houve uma variação de 233%, a maior de todas. Entre 31 e 40 anos, são nove indicados, contra sete atualmente, variação de 29%. De 41 a 50 anos, eles são 38 na proposta e 27 no CC atual, variação de 41%. De 51 a 60 anos, são 29, contra 28, variação de 4% e, com mais de 60 anos, os números permanecem iguais: 15 ao todo.

Além disso, 26,7% são quadros da direção nacional (27 ao todo). No 11º Congresso, os trabalhadores eram 22,5% dos membros eleitos (18) em 2005, podendo passar para 22,8% (ou 23) em 2009. As demais ocupações somam 50,5% (51 ao todo).

No caso da distribuição geográfica, o Nordeste tem a maioria de membros: são 31 na proposta contra 20 no CC atual, uma variação de 55%. A direção nacional – secretariado, comissões e frentes de massas – corresponde hoje a 23 membros e poderá passar a 27, crescimento de 17%. O Sudeste responde por 23 membros tanto na proposta quanto na listagem atual. O Norte pode ir de sete para 10, o que equivaleria a um crescimento de 43%. O Sul pode passar de cinco para sete (40% a mais) e o Centro-Oeste de dois para três, variação de 50%. Os únicos estados não representados no Comitê Central são Espírito Santo, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Roraima e Tocantins.

“Mais do que uma escala de valores individuais, o CC deve ser uma composição de papéis diversificados, de maneira que o critério último foi exatamente especificar tais papéis. Ou seja, naquele grande rol de quadros que nos foram indicados, verificamos quais perfis eram indispensáveis ao CC e assim tentamos montar uma proposta equilibrada e representativa, situando os vários ambientes de atuação partidária hoje”, argumentou Sorrentino.

A última novidade foi a de promover diretamente ao CC quadros atuantes na luta de ideias, como cientistas, artistas e intelectuais, mesmo que não sejam representantes orgânicos do partido em seus estados. “Sua presença é importante especialmente em função da luta por um novo projeto nacional de desenvolvimento rumo ao socialismo e como expressão dessa luta em seus ambientes de atuação”.

Nominata

Veja a seguir os nomes que fazem parte das indicações ao Comitê Central do PcdoB.

(Os nomes com # são novos candidatos a membros do Comitê Central)

1. Adalberto Frasson – RS - filósofo, 49 anos, ingressou no Partido em 1981, membro do CE – Comitê Estadual/RS desde 1991 e presidente desde 1995, membro do Comitê Central desde o 10º Congresso.

2. Adalberto Monteiro – jornalista e poeta, 52 anos, ingressou no Partido em 1979, é Secretário Nacional de Formação e Propaganda desde 2002. Foi do CE/GO entre 1979 e 2001 e presidente de 1991 a 2001, membro do Comitê Central desde o 9º Congresso.

3. Alanir Cardoso – PE - 66 anos, ingressou no Partido em 1972, presidente do CE/PE desde 2000, incorporado ao Comitê Central em 1980 e eleito membro desde o 6º Congresso.

4. Aldo Arantes – GO - advogado, 70 anos, ingressou no Partido em 1972, é Secretário Nacional de meio ambiente do partido, incorporado ao Comitê Central em 1972 e membro até 1979, eleito desde o 7º Congresso.

5. Aldo Rebelo – SP - jornalista, 53 anos, ingressou no Partido em 1977, deputado federal desde 1991. É membro do CE/SP e do Comitê Central desde o 7º Congresso.

6. # Alice Mazzuco Portugal - BA - 50 anos, farmacêutica, militante há 24 anos, deputada federal, Membro do CE/BA e do Fórum Nacional de Mulheres do Partido.

7. Altamiro Borges – jornalista, 50 anos, ingressou no Partido em 1979, atualmente é Secretário Nacional de Comunicação, eleito membro do Comitê Central desde 9º Congresso.

8. # Ana Maria Prestes Rabelo – MG - 31 anos, cientista política, militante há 12 anos. É doutoranda e diretora da ANPG. É membro do CE/MG.

9. Ana Rocha – RJ - psicóloga e jornalista, 59 anos, ingressou no Partido em 1973, presidente CE/RJ, do Fórum Nacional sobre Questão da Mulher do PCdoB, eleita membro do Comitê Central desde o 7º Congresso.

10. André Bezerra - eletrotécnico, 45 anos, ingressou no Partido em 1987, é membro da Comissao Nacional de Organização desde 1997, eleito membro do Comitê Central desde o 11º Congresso.

11. # Andre Pereira Reinert Tokarski - atuando em tarefa nacional - 25 anos, formado em direito, militante há 9 anos. Dirigente da UJS, foi coordenador da fração na última gestão da UNE.

12. Andréia Diniz – MG - Operária metalúrgica, 39 anos, ingressou no Partido em 1999, é membro do CE/MG, diretora do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim desde 1993, eleita membro do Comitê Central desde o 11º Congresso.

13. # Ângela Albino - SC - 40 anos, funcionária pública federal, filiada há 6 anos, suplente de deputado estadual. Membro da CE/SC.

14. # Antenor Roberto S. de Medeiros – RN - 48 anos, militante há 26 anos. Presidente do CE/RN.

15. Assis Melo – RS - Soldador, montador – metalúrgico, 43 anos, ingressou no Partido em 1987, é membro do CE/RS desde 1997, vereador em dirigente em Caxias do Sul, eleito membro do Comitê Central desde o 11º Congresso.

16. Augusto Buonicore – historiador, 49 anos, ingressou no Partido em 1979, é membro da Comissão Nacional de Formação e Propaganda, eleito membro do Comitê Central no 10º Congresso.

17. # Augusto Canizela Chagas - atuando em tarefa nacional - 27 anos, filiou-se em 2004, é Presidente da UNE e membro do CE/SP.

18. # Augusto Madeira – DF - 47 anos, militante há 25 anos, advogado, chefe de gabinete da liderança da bancada federal.

19. Aurino Nascimento – BA - operário metalúrgico, 46 anos, ingressou no Partido em 1990, membro do CE/BA e do Comitê Municipal de Camaçari. É presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia. eleito membro do Comitê Central desde o 11º Congresso.

20. # Bartíria Perpétua Lima da Costa - atuando em tarefa nacional - 54 anos, enfermeira, militante há 22 anos. Presidente da CONAM, membro do CE/RJ.

21. Bernardo Joffily – jornalista, 55 anos, ingressou no Partido em 1966. Editor do portal Vermelho na internet desde sua fundação, eleito membro do Comitê Central desde o 11º Congresso.

22. # Biga - Dilce Abgail Rodrigues Pereira- RS - 49 anos, Pedagoga, militante do partido desde 1984. Integrante do Fórum de Mulheres do PCdoB e Secretária Nacional de Mulheres da CTB. Membro do CE/RS.

23. Caetano, Aldemir de Carvalho – AM - Engenheiro Eletrônico e Administrador de Empresas, operário da Petrobrás, 51 anos, ingressou no Partido em 1982, membro da CE/AM. Eleito membro do Comitê Central desde o 11º Congresso.

24. # Cláudio Silva Bastos - BA - 26 anos, militante há 10 anos, diretor da Fetag/BA, da CTB/BA e membro do CE/BA.

25. Daniel Almeida – BA - operário têxtil, 54 anos, ingressou no Partido em 1981, deputado federal, membro do CE/BA, eleito membro do Comitê Central desde o 8º Congresso.

26. # Daniele Costa Silva – BA - 30 anos, graduanda em Ciências Sociais, militante há 8 anos. Membro do CE/BA, Secretária de Juventude e membro do Forum Permanente sobre a Questão da Mulher e da Coordenação Nacional da UBM.

27. # Davidson de Magalhães Santos – BA - 45 anos, militante há 23 anos. Membro da CE/BA onde ocupa a função de Secretário de Organização. É presidente da Cia de Gás da Bahia.

28. Dilermando Toni – jornalista, 61 anos, ingressou no Partido em 1972, atualmente é membro da Comissão Auxiliar da Presidência do CC, eleito membro do CC desde o 9º Congresso.

29. Divanilton Pereira – RN - operário petroleiro, estudante de Ciências Econômicas, 45 anos, ingressou no Partido em 1987, membro do CE/RN, eleito membro do Comitê Central desde o 11º Congresso.

30. Edilon Melo de Queirós – AM - Industriário, 45 anos, filiado desde 2000, membro do CE/AM, eleito membro do CC desde o 11º Congresso.

31. Edmilson Valentim – RJ - operário metalúrgico, 42 anos, ingressou no Partido em 1983, deputado estadual, é da direção do CE/RJ, eleito membro do Comitê Central desde o 8º Congresso.

32. # Edson Luis de França - atuando em tarefa nacional - Tem 42 anos, ingressou no Partido em 1991, é coordenador nacional da UNEGRO e membro do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial e da Coordenação Nacional de Entidades Negras.

33. # Eduardo Bonfim Gomes Ribeiro – AL - 59 anos, militante há 37 anos, secretário de cultura de Macéio, membro da CE/AL.

34. Edvaldo Magalhães – AC - professor, 44 anos, ingressou no Partido em 1985, é deputado estadual é presidente do CE/AC, eleito membro do Comitê Central no 10º Congresso.

35. Edvaldo Nogueira – SE - 48 anos, ingressou no Partido em 1981, é Prefeito de Aracajú, é do CE/SE, eleito membro do Comitê Central no 9º Congresso.

36. Eron Bezerra – AM - agrônomo e professor universitário, 56 anos, ingressou no Partido em 1977, é deputado estadual licenciado, ocupando cargo em secretaria de estado do AM, é membro do CE/AM, eleito membro do Comitê Central desde o 8º Congresso.

37. # Evandro Costa Milhomem - AP - 47 anos, militante há 4 anos. É deputado federal e vice-presidente do PCdoB/AP.

38. # Fabiana de Souza Costa - atuando na direção nacional - 34 anos, militante 17 anos. Foi secretaria de juventude do municipal paulistano, atua na Comissão Nacional de Juventude e no CEMJ.

39. # Flávio Dino de Castro e Costa - MA - 41 anos, advogado e professor universitário, militante há 3 anos. É deputado federal, foi Juiz Federal, é membro da CE/MA.

40. # Gerson Pinheiro de Souza – MA - 48 anos, geógrafo, militante há 26 anos, é membro do CE/MA.

41. Gustavo Petta – SP – 29 anos, ingressou no Partido em 1997, secretário municipal de esportes de Campinas, membro do CE/SP, eleito membro do Comitê Central desde o 11º Congresso.

42. Haroldo Lima – BA - engenheiro eletricista, 70 anos, ingressou no Partido em 1972, é diretor geral da ANP, incorporado ao Comitê Central em 1972 e eleito membro desde o 6º Congresso.

43. Inácio Arruda – CE - eletrotécnico, 52 anos, ingressou no Partido em 1981, é senador, da direção estadual do Partido no Ceará, eleito membro do Comitê Central desde o 8º Congresso.

44. Jamil Murad – SP - médico, 66 anos, ingressou no Partido em 1968, é vereador em São Paulo, membro do CE/SP, eleito membro do Comitê Central desde o 8º Congresso.

45. Jandira Feghali – RJ - médica, 52 anos, ingressou no Partido em 1981, secretária municipal de cultura do RJ, membro do CE/RJ, eleita membro do Comitê Central desde o 7º Congresso.

46. Javier Alfaya – BA - arquiteto, 53 anos, ingressou no Partido em 1978, é deputado estadual, membro do CE/BA, eleito membro do Comitê Central desde o 9º Congresso.

47. Jô Moraes – MG - assistente social, 63 anos, ingressou no Partido em 1972, é deputada federal, presidente do CE/MG, integra o Fórum Nacional Permanente do PCdoB sobre a Questão da Mulher, incorporada para o Comitê Central em 1981, eleita membro desde o 6º Congresso.

48. João Batista Lemos – operário metalúrgico, 56 anos, ingressou no Partido em 1975, é Secretário Sindical Nacional, eleito membro do Comitê Central desde o 6º Congresso.

49. José Reinaldo Carvalho – jornalista, 54 anos, ingressou no Partido em 1972, Secretário Nacional deRelações Internacionais do PCdoB, eleito membro do CC desde o 7º Congresso.

50. Julia Roland – SP - médica, 59 anos, ingressou no Partido em 1979, membro do CE/SP, eleito membro do Comitê Central desde o 11º Congresso.

51. # Julieta Palmeira- BA - 54 anos, militante há 32, médica geriatra. É Secretária de Comunicação e da Mulher do CE/BA. Integra o Fórum Nacional Permanente do PCdoB sobre a Questão da Mulher.

52. Julio Vellozo – SP - estudante de História pela USP, 33 anos, ingressou no Partido em 1996, membro do CE/SP e do CM/SP, eleito membro do Comitê Central desde o 11º Congresso.

53. Liège Rocha – bibliotecária, 65 anos, ingressou no Partido em 1972, Secretária Nacional sobre Questão da Mulher do PCdoB, eleita membro do Comitê Central desde o 9º Congresso.

54. # Lucia Kluck Stumpf - SP - 27 anos, jornalista, militante há 11 anos. Ex-presidenta da UNE.

55. Luciana Santos – PE - engenheira eletricista, 43 anos, ingressou no Partido em 1987, secretária de estado do governo do PE, membro do CE/PE, eleita membro do Comitê Central no 10º Congresso.

56. Luciano Siqueira – PE - médico, 63 anos, ingressou no Partido em 1972, vereador de Recife, membro do CE/PE, eleito membro do Comitê Central desde o 6º Congresso.

57. Luis Carlos Orro – GO - advogado, 51 anos, ingressou no Partido em 1979, secretário municipal de esportes em Goiânia, membro do CE/GO, eleito membro do Comitê Central desde o 11º Congresso.

58. Luiz Fernandes – RJ - cientista político e professor universitário, 51 anos, ingressou no Partido em 1979, atualmente é presidente do FINEP, membro do CE/RJ, eleito membro do Comitê Central desde o 7º Congresso.

59. Madalena Guasco – atuando em tarefa nacional - assistente social e professora universitária, 53 anos, ingressou no Partido em 1977, é presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – CONTEE, eleita membro do Comitê Central desde o 8º Congresso.

60. # Manoel Carlos Neri da Silva - RO - 51 anos, enfermeiro, militante há 20 anos, presidente do CE/RO. É presidente do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN.

61. Manoel Rangel – atuando em tarefa nacional - cineasta, 38 anos, ingressou no Partido em 1982, é diretor geral da Agência Nacional do Cinema – Ancine, eleito membro do Comitê Central desde o 11º Congresso.

62. Manuela D’Ávila – RS - jornalista, 28 anos, ingressou no Partido em 2000, é membro de CE/RS e deputada federal, eleita membro do Comitê Central desde o 11º Congresso.

63. Marcelino Granja – PE - Engenheiro Civil, 49 anos, ingressou no Partido em 1982, membro do CE/PE desde 1982, eleito membro do Comitê Central desde o 11º Congresso.

64. Marcelo Brito – Gavião – atuando em tarefa nacional - 29 anos, ingressou no Partido em 1996, é presidente nacional da UJS , eleito membro do Comitê Central desde o 11º Congresso.

65. # Marcelo Cláudio César Cardia - SP - 50 anos, ingressou no partido em 1983, é Secretário Sindical do CE/SP.

66. Marcelo Toledo – SP - operário ferramenteiro, 46 anos, ingressou no Partido em 1981, trabalha na GM, membro do CE/SP, eleito membro do Comitê Central no 10º Congresso.

67. # Maria de Lourdes Carvalho Rufino – PI - 54 anos, economista, militante há 20 anos. É Secretária de Comunicação do CE/PI.

68. # Marta Brandão da Silva – CE - 39 anos, trabalhadora do setor da saúde, militante há 17 anos, membro do CE/CE. Foi operária do setor de alimentação.

69. Maurício Ramos – RJ - operário oficial encanador, 49 anos, ingressou no Partido em 1981, membro do CE/RJ, foi eleito membro do Comitê Central no 7º Congresso e novamente no 10º Congresso.

70. Milton Alves – PR - 46 anos, ingressou no Partido em 1994, presidente do CE/PR, foi eleito membro do Comitê Central no 10º Congresso.

71. Nádia Campeão – SP - engenheira agrônoma, 51 anos, ingressou no Partido em 1979, é presidente do CE/SP, eleita membro do Comitê Central desde o 7º Congresso.

72. Nereide Saviani – atuando na direção nacional - Mestre e Doutora em Educação, 61 anos, ingressou no partido em 1986, é membro da Comissão Nacional de Formação e Propaganda, foi eleita membro do Comitê Central desde o 11º Congresso.

73. # Neuton Miranda Sobrinho - PA - 61 anos, militante há 37 anos. Presidente do Partido no Pará. Ocupa cargo da administração federal.

74. Nivaldo Santana – SP - técnico em serviços administrativos, 56 anos, ingressou no Partido em 1980, membro do CE/SP, foi eleito membro do Comitê Central desde o 8º Congresso.

75. # Olival Freire Jr - BA - 58 anos, físico, militante há 23 anos. Cientista e professor da UFBA.

76. Olívia Santana – BA - pedagoga, 43 anos, ingressou no Partido em 1988, vereadora em Salvador/BA, do CE/BA, integra o Fórum Nacional Permanente do PCdoB sobre a Questão da Mulher, eleita membro do Comitê Central no 10º Congresso.

77. Orlando Silva Júnior – SP - 38 anos, ingressou no Partido em 1989, é Ministério dos Esportes, membro do CE/SP, eleito membro do Comitê Central no 10º Congresso.

78. Osmar Júnior - PI - advogado, 49 anos, ingressou no Partido em 1981, é deputado federal, membro do CE/PI, eleito membro do Comitê Central no 10º Congresso.

79. Patinhas - Carlos Augusto Diógenes – CE - engenheiro civil e professor, 65 anos, ingressou no Partido em 1966, membro do CE/CE, eleito membro do Comitê Central desde o 8º Congresso.

80. Péricles de Souza – BA - 66 anos, ingressou no Partido em 1972, membro do CE/BA, eleito membro do Comitê Central desde o 6º Congresso.

81. Perpétua Almeida – AC - professora e bancária, 44 anos, ingressou no Partido em 1987, deputada federal, membro do CE/AC, eleita membro do Comitê Central desde o 11º Congresso.

82. # Raimunda Leone de Jesus - RJ - 43 anos, metalúrgica, militante há 7 anos. Membro Fórum Nacional Permanente do PCdoB sobre a Questão da Mulher; Tesoureira do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro. Membro da CPE/RJ.

83. # Renata Lemos Petta - SP - Tem 27 anos, entrou no partido em 2002, é membro da Executiva Nacional da UJS e preside a entidade no Estado de São Paulo, membro do CE/SP.

84. Renato Rabelo - 67 anos, presidente nacional do Partido, incorporado para o Comitê Central em 1972, eleito membro do Comitê Central desde o 6º Congresso.

85. Renildo Calheiros – PE - Geólogo, 50 anos, prefeito de Olinda, ingressou no Partido em 1979, é membro do CE/PE, eleito membro do Comitê Central no 10º Congresso.

86. Renildo de Souza – BA – economista e professor universitário, 52 anos, ingressou no Partido em 1979 memebro do CE/BA, eleito membro do Comitê Central desde o 7º Congresso.

87. Ricardo Abreu (Alemão) – atuando na direção nacional - economista, 41 anos, ingressou no Partido em 1986, Secretário Nacional de Juventude e de Movimentos Sociais e Populares, eleito membro do Comitê Central no 9º Congresso.

88. # Romário Galvão Maia - RJ - 44 anos, militante há 24 anos. Secretário Estadual de Ação Institucional e Políticas Públicas do CE/RJ.

89. Ronald Freitas – advogado, 68 anos, Secretário Nacional de Relações Institucionais e Políticas Públicas, incorporado para o Comitê Central em 1972, eleito membro do Comitê Central desde o 6º Congresso.

90. Sérgio Barroso – médico, 54 anos, ingressou no Partido em 1979, é membro da Comissão Nacional de Formação e Propaganda, eleito membro do Comitê Central desde o 7º Congresso.

91. Socorro Gomes – atuando em tarefa nacional - professora, 57 anos, ingressou no Partido em 1972, presidente do Centro Brasileiro de Solidariedade e pela Paz – Cebrapaz, eleita membro Comitê Central desde o 8º Congresso.

92. # Tânia Soares de Souza – SE - 46 anos, jornalita e funcionária pública, deputada estadual, militante há 26 anos. É membro do CE/SE e Presidente do Comitê Municipal de Aracaju

93. # Thiago de Andrade Pinto – PR – 27 anos, economista, líder de equipe de produção, membro do CE/PR e vice-presidente do CM/Curitiba.

94. # Valéria Conceição da Silva – PE - 41 anos, professora, militante há 14 anos. Secretária Sindical do CE/PE e da direção nacional da CTB.

95. Vanessa Grazziotin - AM - farmacêutica, 48 anos, ingressou no Partido em 1980, é deputada federal , membro do CE/AM, eleita membro do Comitê Central desde o 9° Congresso.

96. # Vanja Andrea Reis dos Santos – AM - 41 anos, militante há 21 anos. Integra o CE/AM, é a coordenadora estadual da UBM-AM e da Coordenação Nacional.

97. Vital Nolasco – operário metalúrgico, 62 anos, ingressou no Partido em 1972, é Secretário Nacional de Finanças, eleito membro do CC desde o 8º Congresso.

98. Wadson Ribeiro – MG - 33 anos, ingressou no Partido em 1993, secretário executivo do Ministério dos Esportes, eleito membro do Comitê Central no 10º Congresso.

99. Wagner Gomes - atuando em tarefa nacional - metroviário, 52 anos, ingressou no Partido em 1977, presidente nacional da CTB, membro do CE/SP, eleito para membro do CC desde o 9º Congresso.

100. Walter Sorrentino – médico, 54 anos, ingressou no Partido em 1973, é Secretário Nacional de Organização, eleito membro do CC desde o 7º Congresso.

101. Zito Vieira – MG – sociólogo, 44 anos, ingressou no Partido em 1984, membro do CE/MG, eleito membro do CC desde o 11º Congresso.