segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

PC do B - em NOVA ESPERANÇA DO SUDOESTE - Mais um partido na defesa da Democracia.


Representantes do PC do B da região sudoeste estiveram na cidade de Nova Esperança do Sudoeste/PR no dia 16 de dezembro para participar do encontro de fundação do partido naquele município.

Foto: esq.p/ Direita Alceu,Ceni,Adair,Clesio,Ilso,Clerio, Vieira


Estiveram presentes, além dos novos filiados e fundadores do partido, Clesio Dionisio Castanho - presidente do PC do B de Francisco Beltrão, Nereu Ceni – da Comissão Política Estadual, José Carlos Vieira - do Comitê Estadual e a Sra. Janete Hilha Castanho - secretária do PC do B de Francisco Beltrão.

Na cerimônia tomaram posse o Presidente Adair Stepaniack, o vice-presidente Alceu Lochs, o Tesoureiro Ilso Stepaniak e o Secretario Clerio de Souza.

Parabéns aos eleitos e sucesso nesta nova caminhada!


terça-feira, 30 de novembro de 2010

EDITAL

12ª REUNIÃO ORDINÁRIA

COMITÊ MUNICIPAL

FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ

EDITAL DE CONVOCAÇÃO


O Presidente do Comitê Municipal do Partido Comunista do Brasil, cumprindo normas estatutárias, convoca os membros do Pleno Municipal do PCdoB de Foz do Iguaçu para a 12ª Reunião Ordinária do Comitê Municipal, a realizar-se no sábado, dia 04 de dezembro de 2010, às 08 horas e 30 minutos e desenvolver seus trabalhos até às 12 horas do mesmo dia, na cidade de Foz do Iguaçu, no Hotel Foz Presidente, na Rua Marechal Floriano Peixoto, 1851, Centro.



A reunião será constituída dos seguintes assuntos:



  1. Abertura;

  2. Análise da Conjuntura Municipal;

  3. Avaliação do Projeto Foz do Iguaçu (Secretaria de Organização);

  4. Avaliação da atuação dos quadros do PCdoB que exercem funções de governo;

  5. Organização da Confraternização de Fim de Ano;

  6. Informes;

  7. Encerramento.





Foz do Iguaçu, 30 de novembro 2010.





Nilton Bobato

Presidente do Comitê Municipal do Partido Comunista do Brasil


RESOLUÇÃO DO COMITÊ CENTRAL

Camaradas,

A Resolução da reunião do CC feita em 28/11 está nos sites do partido, mas é sempre bom reforçar a importância de le-la e comprende-la, por todos os dirigentes. Por isso a reproduzimos também aqui, como norte para os debates estaduais.

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Lutar pelo êxito do governo Dilma e reforçar o papel do PCdoB


A maioria da nação enalteceu a eleição de Dilma Rousseff para a presidência da República e, agora, aguarda com expectativa a posse e o início de seu governo. Vigora entre os brasileiros a confiança de que sua primeira presidente – por sua história, concepções e competência – tudo fará para que o país dê novos passos no sentido de tornar-se uma nação desenvolvida, cada vez mais soberana e democrática, respeitada no mundo e, sobretudo, capaz de garantir ao povo uma qualidade de vida crescentemente melhor.

A aliança liderada por ela e pelo presidente Lula conquistou perto de 70% das 513 cadeiras da Câmara dos Deputados, a maioria no Senado Federal e elegeu dezessete governadores.
Esta terceira grande vitória do povo tem importância elevada, estratégica, pois assegura a continuidade da obra realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e possibilita a luta por conquistas ainda mais promissoras para o próximo quadriênio.

Esse êxito também ecoa positivamente numa realidade mundial instável na qual as grandes potências tentam jogar o ônus da crise capitalista sobre os ombros dos demais países. Em especial na América Latina, a vitória de Dilma foi bem recebida, pois estimula seu atual ciclo progressista.
O Partido Comunista do Brasil desde o início engajou-se de corpo inteiro pela vitória de Dilma. Ajudou a construir a aliança de partidos e movimentos sociais que respaldou a candidata, apresentou ideias programáticas e opiniões sobre a condução política da jornada, indicou quadros para a coordenação da campanha e, por todo o país, seus candidatos e militantes abraçaram com garra a bandeira de Dilma. De igual modo, batalhou pela vitória de seus demais aliados aos governos estaduais e ao Senado Federal. Catorze governadores e vinte e oito senadores eleitos tiveram o apoio decidido dos comunistas.

Prioridades do novo governo e participação do PCdoB

O PCdoB tem atuado na transição para o novo governo. Nesse processo sublinha ser necessário dar nitidez ao projeto com o qual a presidente foi eleita e definir as prioridades que serão enfrentadas. Entre elas, se destacam: enfrentar a “guerra cambial” assegurando os interesses nacionais, concluir a votação do marco regulatório do Pré-Sal com o regime de partilha, mais recursos para a saúde, ampliar e fortalecer a educação pública de qualidade, medidas para melhorar a segurança pública, inclusive com a aprovação da PEC-300 que dispõe sobre o piso salarial do setor, aumento real do salário-mínimo e redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.

Ao realçar a importância da aliança ampla formada tanto à vitória quanto à governabilidade, ressalta que, dada a heterogeneidade da mesma, impõe-se construir um bloco de forças de esquerda e progressistas com o objetivo de se constituir um polo político avançado e consequente, capaz de impulsionar a aplicação do programa e de contribuir para uma condução exitosa da luta política que envolve as diferentes dimensões do exercício do governo.

O Partido aplicou desde o confronto de 1989 suas energias para que o país viesse a trilhar o caminho do seu fortalecimento enquanto nação soberana, próspera e democrática através de um novo projeto nacional de desenvolvimento que promovesse a produção de riqueza e a distribuição de renda. Com as vitórias de 2002 e 2006, aceitou o convite do presidente Lula e lideranças da legenda comunista assumiram responsabilidades institucionais em seus dois governos. O trabalho realizado por elas se somou ao conjunto e contribuiu para o êxito alcançado. Agora que uma nova etapa da construção do projeto nacional se apresenta, o PCdoB poderá participar do governo Dilma com o objetivo de contribuir para seu sucesso. O Partido tem, entre seus quadros, lideranças com perfil político e currículo técnico à altura desse desafio.

PCdoB obteve boa colheita eleitoral

O Partido desde 2002 alterou sua tática eleitoral, a um só tempo se propôs crescer tanto nas disputas proporcionais à Câmara dos Deputados e demais Casas Legislativas quanto nas disputas majoritárias que regem as eleições ao Senado Federal, a prefeituras e governos estaduais.

Em relação às eleições de 2006 para a Câmara dos Deputados o Partido cresceu a votação absoluta em 40,83%, somando 2.791.694. Atingiu a porcentagem de 2,85% do total de sufrágios já validados, índice que em 2002 fora de 2,25%. Houve um incremento proporcional em relação a 2006 de 37,08%. Ampliou a bancada de 13 para 15 cadeiras. Destacam-se, entre outros, alguns êxitos alcançados. Com 6 deputadas eleitas, constituirá proporcionalmente a maior bancada feminina entre todas as legendas. Manuela D’Ávila, reeleita com mais de 482 mil votos, foi a mais votada no Rio Grande do Sul e a campeã de votos entre as mulheres eleitas para a Câmara dos Deputados. Também no mesmo Rio Grande, elegemos Assis Melo, grande liderança sindical operária de Caxias do Sul. Luciana Santos, ex-prefeita de Olinda e vice-presidente nacional do PCdoB, conquistou por Pernambuco seu primeiro mandato federal. Aldo Rebelo, reeleito pela sexta vez consecutiva, é uma das mais respeitadas lideranças do Congresso Nacional. E, também, sublinha-se o resultado na Bahia, maior colégio eleitoral do Nordeste, onde conquistou três cadeiras à Câmara dos Deputados e três mandatos estaduais. Nas Assembleias Legislativas, aumentou de 12 para 18 representantes, podendo este número ainda crescer devido a pendências jurídicas.

Em razão do esforço de lançar maior número de candidatos, inclusive com sete chapas próprias às Assembleias Legislativas, o Partido conseguiu 2.376.886 votos – o que corresponde a 2,43% do total, índice que em 2006 fora de 1,57%. Teve neste ano quase 1 milhão de votos a mais que em 2006.

Quarto lugar na votação ao Senado

Quanto ao Senado, em relação a 2002, agora em 2010, o Partido quase dobrou a votação com 12. 561.716 votos, o que corresponde a 7,37% do total, índice que em 2002 fora de 4%. Com este resultado significativo, o PCdoB, entre todas as legendas, foi a quarta mais votada para o Senado Federal. Assim, supera o seu rendimento de 2006 quando ficou em quinto lugar. Elegeu Vanessa Grazziotin, a primeira senadora do Amazonas, estado estratégico da Amazônia brasileira. Passou a contar, portanto, com duas cadeiras no Senado. Na jornada ao Senado outras candidaturas do PCdoB merecem reverência, mas destaca-se o grande feito de Netinho de Paula. Mesmo enfrentando uma campanha sórdida de preconceito social e até de racismo, empolgou o povo alcançando 7 milhões e 773 mil votos em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país.

Com Flávio Dino, candidato ao governo do Maranhão, o PCdoB inaugurou com brilhantismo sua primeira disputa nesta esfera. A candidatura de Flávio por muito pouco não foi para o segundo turno. Foi um feito político e um notável avanço.

Este resultado positivo faz parte de um processo cumulativo com um crescimento gradativo e contínuo que nas eleições seguintes e nas batalhas políticas que estão por vir lhe permitirá participar com mais influência e possibilidades de maiores vitórias.

Os balanços dos comitês estaduais contendo a sistematização do desempenho partidário em cada unidade da Federação irão oferecer dados e elementos sobre os êxitos e revezes presentes no resultado eleitoral dos comunistas.

O PCdoB pode avançar muito mais

Lutar pelo êxito do governo Dilma será o objetivo prioritário do PCdoB e no curso desta jornada o Partido buscará elevar sua força e avançar seu papel político.

A legenda colheu resultados políticos positivos nas urnas em outubro. Aumentou suas fileiras e ganhou lideranças expressivas. Novas vitórias podem ser construídas a partir de agora. A presença ativa nos movimentos sociais, nas esferas institucionais de governo, na luta de ideias programáticas e as eleições de 2012 serão bases promissoras para isso.

Força militante mais extensa e organizada em todos esses terrenos é parte inseparável da caminhada. O fator partido é decisivo para o projeto estratégico do PCdoB – em termos de orientação política, unidade e força da militância, solidez ideológica. Se o partido não desempenha bem seu papel, as vitórias são efêmeras. Para tal, é preciso instituir em toda sua extensão a política de quadros do 12º Congresso e perseguir uma vida militante mais intensa em organizações partidárias mais definidas e estáveis. Sua realização exige o papel de liderança do conjunto da direção, em primeiro lugar do Comitê Central e de sua Comissão Política Nacional.

Estão dadas as condições para alcançar 500 mil membros ou mais no partido até o 13º Congresso. Neste sentido, apresenta-se para o debate a proposta de 400 mil membros até 2012, priorizando os municípios com mais de 100 mil habitantes e cidades-polo. O rumo é assegurar vida militante desde a base; o caminho é o fortalecimento das direções intermediárias nas grandes cidades do país.

Para tornar realidade esta fértil potencialidade o trabalho partidário deve implementar de imediato as seguintes diretivas:

- Realizar filiações massivas e de lideranças políticas expressivas da sociedade em todos os setores, a partir dos eleitos, dos que foram candidatos e nos segmentos sociais alcançados pela campanha do Partido.

- Preparar desde já o projeto eleitoral 2012-2014 em todos os estados, com a redefinição do espectro político pós-eleitoral, tomando de imediato iniciativas para construir candidaturas levando em conta não somente as condições de apoios políticos amplos e bases materiais de sustentação, como também a força do fator partido como parte das condições essenciais de viabilidade eleitoral.

- Focar os esforços de crescimento e estruturação nas capitais e maiores cidades do país, municípios-polo ou onde temos prefeituras, em articulação com o projeto eleitoral 2012-2014.

- Realizar encontro nacional dos secretários de organização das trezentas maiores cidades onde o Partido está organizado.

- Elevar a atuação política do movimento social na luta pelos avanços e conquistas. Em 2011 terá papel destacado em função das pressões e contrapressões sobre o novo governo. Uma pauta precisará ser formada nacionalmente para unificar esforços. A questão envolve também a maior adesão do partido à sua base social, o que tem a ver com a disputa de prefeituras em 2012.

- Fortalecer os instrumentos da luta de ideias como parte da luta política e social. Instituir programas de formação especial para as novas lideranças eleitorais do partido e novos filiados, bem como a seleção dos quadros do curso nacional. Retomar a distribuição do programa socialista (até 1 milhão previstos). Implantar a Carteira Nacional Militante-CNM 2011-2012. Realizar nova pesquisa de imagem do partido na sociedade.

- Realizar com êxito, no ano próximo, a Conferência Nacional sobre a Questão da Mulher. Essa experiência avançada do PCdoB e os êxitos conquistados dão ensejo a aprofundá-la e projetar ainda mais o papel da mulher brasileira na luta por um novo projeto nacional de desenvolvimento.

- Aplicar a Política de Quadros no curso das Conferências estaduais de 2011, focando os quadros intermediários. Ação sob responsabilidade dos Comitês Estaduais, integrados ao sistema nacional.

- Realizar por iniciativa das Fundações seminário com os partidos aliados para debater alternativas que contribuam para avanço do desenvolvimento.

Transformar a esperança em realidade

É grande a responsabilidade do futuro governo, bem como das forças políticas e sociais que o apoiam. Dilma tomará posse com o mandato do povo, que respalda o atual caminho e ordena que por ele o Brasil avance. A oposição conservadora persistirá avessa ao progresso da nação e aos direitos dos trabalhadores e, renitente, tudo fará para obstruir e impedir as realizações. O PCdoB se empenhará pelo êxito do governo Dilma e está convicto de que ele, apoiado na força do povo e na aliança política e social vencedora, poderá transformar persistentemente a esperança em realidade.

São Paulo, 28 de novembro de 2010.

O Comitê Central do Partido Comunista do Brasil - PCdoB

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PLENO

11ª REUNIÃO ORDINÁRIA
COMITÊ MUNICIPAL
FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ
EDITAL DE CONVOCAÇÃO

O Presidente do Comitê Municipal do Partido Comunista do Brasil, cumprindo normas estatutárias, convoca os membros do Pleno Municipal do PCdoB de Foz do Iguaçu para a 11ª Reunião Ordinária do Comitê Municipal, a realizar-se no sábado, dia 06 de novembro de 2010, às 08 horas e 30 minutos e desenvolver seus trabalhos até às 12 horas do mesmo dia, na cidade de Foz do Iguaçu, no Hotel Foz Presidente, na Rua Marechal Floriano Peixoto, 1851, Centro.


A reunião será constituída dos seguintes assuntos:


1. Abertura;
2. Análise da Conjuntural pós-eleição;
3. Apresentação da Conjuntura Municipal;
4. Apresentação do Projeto da Secretaria de Organização;
5. Definição do Calendário de Final de Ano;
6. Informes;
7. Encerramento;




Foz do Iguaçu, 04 de novembro 2010.




Nilton Bobato
Presidente do Comitê Municipal do Partido Comunista do Brasil

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

sábado, 18 de setembro de 2010

Reunião do Pleno Municipal

9ª REUNIÃO ORDINÁRIA

COMITÊ MUNICIPAL

FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ

EDITAL DE CONVOCAÇÃO


O Presidente do Comitê Municipal do Partido Comunista do Brasil, cumprindo normas estatutárias, convoca os membros do Pleno Municipal do PCdoB de Foz do Iguaçu para a 9ª Reunião Ordinária do Comitê Municipal, a realizar-se no domingo, dia 19 de setembro de 2010, às 18 horas e 30 minutos e desenvolver seus trabalhos até às 20 horas e 30 minutos do mesmo dia, na cidade de Foz do Iguaçu, no Comitê da Campanha Chico Brasileiro 6513, Rua Marechal Floriano, 1562, sala 03, esquina com Jorge Sanwais.


A reunião será constituída dos seguintes assuntos:


  1. Abertura;

  2. Informes do Processo Eleitoral;

  3. Planejamento da Reta Final da Campanha;

  4. Informes;

  5. Encerramento





Foz do Iguaçu, 18 de setembro de 2010.





Nilton Bobato

Presidente do Comitê Municipal do Partido Comunista do Brasil



segunda-feira, 13 de setembro de 2010

» Exército da Consciência da campanha de Chico Brasileiro ocupa as ruas de Foz do Iguaçu


Grande carreata da campanha de Chico Brasileiro a deputado federal percorreu as principais avenidas da cidade e contagiou a cidade com a alegria e perspectiva de vitória eleitoral



Um verdadeiro “Exército da Consciência” da campanha de Chico Brasileiro a deputado federal se reuniu, hoje, 11, pela manhã, no Gresfi, para dar largada às intensas atividades da reta final da campanha. As mais de 500 pessoas presentes, entre militantes e amigos, que constituem a força do voto multiplicador deram provas hoje da diferença da campanha de Brasileiro rumo à vitória eleitoral. Ao som dos jingles da campanha de Dilma para Presidente, Osmar para o governo do Estado e Chico Brasileiro para deputado federal, os multiplicadores do voto consciente ocuparam as principais ruas da cidade em uma carreta quilométrica que contagiou a cidade de alegria e da perspectiva de vitória eleitoral.

Participaram do ato, a Secretária Municipal de Educação, Joane Vilela, o Prefeito Paulo Mac Donald, os coordenadores da campanha de Cascavel, São Miguel e Medianeira, o Presidente do PDT, Hortencio Castilha, lideranças comunitárias de Foz do Iguaçu, e a Presidente do Sindicato dos Bancários Cristina Delgado.

A entrega voluntária das pessoas à campanha de Chico Brasileiro é um dos grandes diferenciais das demais candidaturas; um mérito conquistado ao longo da trajetória política do candidato, em que integridade, dignidade e ética selaram os passos de Brasileiro. Prova disso, é a extensão da campanha de Chico Brasileiro nas principais cidades da região.

Antes da carreata, lideranças relataram os desafios desta reta final e falaram sobre a condução da campanha em suas regiões. Em Cascavel, o coordenador da campanha e militante do PCdoB, Edson Sousa, comentou que a campanha está constituída em 30 consistentes núcleos de votos multiplicadores. “Nós temos o apoio consciente de várias representatividades: universitárias, do MNLST (Movimento Nacional da Libertação dos Sem Terra), da juventude, do movimento comunitário, e todas estas adesões são gratuitas porque o nosso voto não se vende, o nosso voto ninguém compra: é o voto da consciência!”, disse Sousa.

Cristina Delgado, Presidente do Sindicato dos Bancários, sintetizou o motivo da garra dos voluntários da campanha de Chico Brasileiro para deputado federal. “Eu olho nos olhos de cada militante e vejo a mesma integridade de Chico Brasileiro; todos nós queremos o melhor para a cidade, para o estado e para o País”.

Para o Prefeito, a eleição de Chico Brasileiro significa a continuidade da “corrente de idéias” de desenvolvimento e avanços na cidade, no estado e no País. “Nós precisamos continuar com esta corrente de idéias em que o desenvolvimento, a igualdade e a dignidade humana perseverem em nossa cidade, em nosso estado e em nosso País. E o Chico está ao lado deste projeto, com Dilma, e com Osmar para o Governo do Estado”.

O Prefeito ainda alertou sobre os candidatos oportunistas que se aproveitam do momento eleitoral para promoção individual em detrimento do coletivo e dos avanços da cidade. “Existe muito aventureiro, não podemos deixar que eles enganem o povo, sem responsabilidade com a cidade”.

Chico Brasileiro, emocionado, falou sobre a importância da força da militância para a eleição de uma candidatura que representa um programa para o País, passando pela eleição de Dilma para Presidente, Osmar Dias para o Governo e para os senadores, Roberto Requião e Gleisi Hoffmam.

“Nossa corrente é pela continuidade deste projeto implementado no País, e para que nós no Congresso Nacional representemos nossa região e nossa cidade, para que ela seja sub sede da Copa e das Olimpiadas, para que ela receba mais investimentos turísticos, para nossa cidade tenha mais viadutos, para que nossa cidade seja uma das principais cidades do Brasil”.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A decepção dos meios de comunicação com o povo brasileiro

Por Jaqueline Castro


Rede Globo caiu na própria armadilha embasada pela inocente teoria hipodérmica: crer que o povo é naturalmente induzido pelos meios de comunicação.



O monopólio do pensamento midiático frustra diariamente em suas tentativas desastrosas de fazer decolar - ou ao menos criar fôlego - a candidatura de José Serra. A partidarização da Rede Globo é tão escrachada que nos remete ao ano de 1989; Contudo, o contexto conjuntural hoje é outro e se sincroniza com a descredibilidade da Rede Globo junto ao povo brasileiro. A manipulação histórica do grupo assim como a mentira “tem perna curta”.
Nesta eleição, bastou saírem os resultados legítimos da disputa eleitoral, colocando Dilma em condição de eleita no primeiro turno para se comprovar o já previsto: as pesquisas anteriores, realizadas há menos de duas semanas desta última, estavam maquiadas. Amparada por institutos tradicionais de pesquisa, como o Ibope e o Datafolha, a Rede Globo lançou mão, instigada pelo desespero, do mais nefasto instrumento de indução política: o aparelhamento das pesquisas.
Contudo, para a surpresa do reduto de cartesianistas da emissora, a maquiagem não convenceu, e a pesquisa que pretendia ensaiar o aumento de eleitores de Serra; teve efeito contrário: o candidato progressivamente despencava à medida do desespero.
Diante do precipício, a melhor saída foi o recuo, e a divulgação do legítimo resultado construído ao longo dos oito anos do governo Lula. Mas, o mais embaraçoso desta saída à francesa deste processo foi a manchete divulgada – como se num passe de mágica - “Dilma dispara nas pesquisas”. Uma tática muito suspeita para esconder a sujeira.
Isto porque, é praticamente impossível um candidato crescer 20 pontos percentuais em menos de uma semana, com a justificativa dos analistas de que o resultado foi obra da propaganda eleitoral televisiva da candidata. A Rede Globo caiu na própria armadilha embasada pela inocente teoria hipodérmica: ao crer que o povo é naturalmente induzido pelos meios de comunicação. Inclusive, o pensamento já foi externado pelo ícone da Globo, William Bonner ao comparar o telespectador brasileiro ao “Hommer Simpson”.
Com a maquiagem desfeita, mais uma tentativa com cheiro de golpe estava sendo orquestrada por trás dos bastidores: o suposto envolvimento do PT no escândalo da quebra de sigilos bancários de pessoas envolvidas com o PSDB. Ora, se Dilma está, como dizem os âncoras, disparada nas pesquisas, por que interessaria ao PT causar danos a si próprio? Por que as denúncias surgem concomitantemente com os extraordinários números de Dilma? Quem está desesperado e sistematicamente fazendo criticas à candidata em seus programas?. A resposta e o contexto são claros.
Mais uma vez, a Rede Globo e seus comparsas reacionários se verão impotentes, diante de um povo que ha oito anos começou a ter respeitados,objetivamente,seus direitos básicos de saúde, alimentação e emprego, como nunca teve em aproximadamente 500 anos de história.

domingo, 15 de agosto de 2010

PLENO MUNICIPAL - EDITAL DE CONVOCAÇÃO

8ª REUNIÃO ORDINÁRIA

COMITÊ MUNICIPAL

FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ

EDITAL DE CONVOCAÇÃO


O Presidente do Comitê Municipal do Partido Comunista do Brasil, cumprindo normas estatutárias, convoca os membros do Pleno Municipal do PCdoB de Foz do Iguaçu para a 8ª Reunião Ordinária do Comitê Municipal, a realizar-se na terça-feira, dia 17 de agosto de 2010, às 18 horas e 30 minutos e desenvolver seus trabalhos até às 21 horas do mesmo dia, na cidade de Foz do Iguaçu, no Comitê de Campanha de Chico Brasileiro, na Rua Marechal Floriano Peixoto, 1.562, Sala 03, esquina com a Rua Jorge Sanwais, Centro.


A reunião será constituída dos seguintes assuntos:

  1. Abertura;

  2. Campanha Chico Brasileiro, Osmar Dias e Dilma;

  3. Deliberações sobre o processo eleitoral;

  4. Informes;

  5. Encerramento;


Foz do Iguaçu, 15 de agosto de 2010.


Nilton Bobato

Presidente do Comitê Municipal do Partido Comunista do Brasil



quarta-feira, 11 de agosto de 2010

NOTA PÚBLICA DO PCdoB


NOTA PÚBLICA


O PCdoB de Foz do Iguaçu vem a público afirmar que não apoia a instalação das comissões processantes implantadas na Câmara de Vereadores por entender que Comissão Processante é um ato extremo do Poder Legislativo e só deve ser usado em caso de denúncia envolvendo corrupção comprovada precedida de investigação através de comissão de investigação (CI), o que não é o caso em nenhuma delas.
O PCdoB neste momento se esforça em contribuir para que a administração municipal, que integra desde o primeiro mandato em 2005, alcance os objetivos propostos de melhorar a vida das pessoas e com seus quadros que integram o governo dá o melhor de si para alcançar estes objetivo
O PCdoB reafirma que é importante investigar qualquer denúncia apresentada, porém este método de abrir processo de cassação contra o prefeito se reveste de um pré julgamento que se alia a interesses de confundir o momento eleitoral. O propósito do vice-prefeito Chico Brasileiro é focar suas atenções nas eleições de 3 de outubro,data em que poderemos contribuir para melhorar o futuro da cidade com a eleição de um deputado federal da nossa terra.
Todas as especulações e confusões criadas tentam impedir a cidade de eleger um deputado federal e justificar articulações escusas de grupos visando justificar apoios a candidaturas oportunistas e estranhas às necessidades do Município, além de atingirem diretamente a candidatura ao Governo do Estado apoiada pela frente política integrada pelo PCdoB e pelo PDT.
O PCdoB se mantém firme no objetivo de eleger um deputado federal por Foz e é para este esforço que concentra as energias de sua militância, contando com o apoio dos amigos e dos aliados políticos que entendem o momento histórico que a cidade vive, assim como avalia que não podemos perder a chance de eleger o deputado federal que o povo iguaçuense e paranaense merece.


Comissão Política do PCdoB de Foz do Iguaçu

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Chico Brasileiro conta com apoio em mais de 60 municípios

Um dos pontos mais significativos da campanha para deputado federal de Chico Brasileiro é seu reconhecimento da fronteira, como um conjunto de cidades que despontam como pólos pujantes do estado.

A campanha de Chico Brasileiro rumo a Brasília que já iniciou com sucesso em Foz do Iguaçu, começa a aparecer também com a organização dos parceiros em mais de 60 municípios, que incluem Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Serranópolis, Matelândia, Céu Azul, Santa Tereza, Itaipulândia, Diamante do Oeste, Missal, Santa Helena, Entre Rios, Pato Bragado, Terra Roxa, Guaíra, Palotina, Assis Chateubrian, Iracema do Oeste, Marechal Rondon, Toledo, Cascavel, Tupãssi, Corbélia, Campo Bonito, Formosa do Oeste, Guaraniaçu, Pato Branco, Chopinzinho, Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Quedas do Iguaçu, Coronel Vivida, Mangueirinha, Nova Laranjeiras, Palmas, Laranjeiras do Sul, Foz do Jordão, Candói, Virmond, Cantagalo, Rio Bonito do Iguaçu, Palmital, Campo Mourão, Sarandi, Maringá, Londrina, Paranavaí, Peabiru, Guarapuava, Curitiba, Matinhos, São José dos Pinhais, Colombo, Quatro Barras, Ramilândia, Roncador, Reserva do Iguaçu, Clevelândia, Saudade do Iguaçu, Paranaguá, Antonina e Morretes.

A preocupação em conhecer a realidade de cada município
sempre foi tônica para o candidato, que dentre outras medidas, mantém contato direto com parceiros em cada um dos municípios. “Sabemos que o oeste é uma região muito produtiva e de grande importância no estado, mas precisamos abrir o leque para que possamos reconhecer não somente Foz ou Cascavel, mas reunirmos as forças com outros municípios que estejam dispostos a lutar pelo desenvolvimento, sustentabilidade e qualidade de vida”, disse.

Para Brasileiro, a integração é fundamental diante da necessidade de representatividade em Brasília, daí a necessidade em apostar no trabalho formado pelas redes dentro de cada cidade do interior. Para a coordenação de campanha, a visitação a cada cidade, permitirá que os projetos sejam desenvolvidos com conhecimento e proximidade. “Vamos manter o contato com cada uma dessas cidades através de comitês já organizados, e através deles também poderemos saber as principais necessidades dessas comunidades”.

Com o intuito de conquistar 35 mil votos fora de Foz do Iguaçu, Brasileiro desponta como uma das grandes apostas a uma das cadeiras ao legislativo federal. A meta poderá também dar fim a um antigo problema, que trata sobre a representatividade de Foz em Brasília. “Estamos trabalhando junto aos municípios que possuem PCdoB no oeste, sudoeste e parte do centro-sul e demais que possuem determinação partidária, para que possam caminhar conosco”, disse Brasileiro.

Além destas regiões, uma forte campanha já foi montada em Curitiba, com 26 grupos aliados que incluem pessoal de áreas como saúde, cultura, palestinos, colônia árabe, iguaçuenses que residem na capital, sindicatos e movimentos sociais organizados como o Cebrapaz, região metropolitana (São José dos Pinhais, Quatro Barras, Colombo, Mandirituba), litoral (Matinhos, Morretes, Paranaguá, Antonina e Guaratuba), noroeste (Campo Mourão, Peabiru, Engenheiro Beltrão, Maringá, Sarandi e Paranavaí), Norte (região de Londrina).

Na capital, a campanha conta com apoio significativo de pessoas como Ualid (diretor da Fepal - Federação dos Palestinos), Omar (presidente da Sociedade Benifecente Islâmica do Paraná), Chain (proprietário da mais tradicional livraria de Curitiba, Dra. Elaine Anderle (advogada, cantora, atriz e ex-chefe do escritório regional do Sine), Luiz Manfredini (jornalista), Milton Rocha (advogado e professor universitário), professor Francisco "Kiko" (coordenador do Cebrapaz), Fabiana "Binha" Zelinski (estudante UFPR e ex-presidente da UPE).

Em Curitiba, há dobradas como com o ex-secretário de saúde do Estado, Gilberto Martim (PMDB) e Nelsinho da CTB (PCdoB).
A caminhada por muitos municípios já iniciou. Em Cascavel, Matelândia (coordenação do ex-vereador Beto Petry) e São Miguel do Iguaçu (coordenação do suplente de vereador Ednilson Petriu) já foi dada a largada oficial da campanha.

Em Cascavel, Chico inaugura nesta quarta-feira, seu comitê em frente à Unioeste. Na cidade, além do apoio partidário, a campanha conta com a adesão da maior parte dos membros da diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais, do Sindicato dos Gráficos (com base em 8 municípios), servidores da saúde, da cultura e da administração, servidores e professores da Unioeste, professores da rede estadual, de universidades particulares, lideranças comunitárias de 14 bairros de Cascavel,além de apoios importantes como o diretor do campus da Unioeste - Paulo Sérgio Wolff , Professora Inês (ex-presidente da APP local), Paulo Porto Humberto Borges, Dr. Bacana (ex-vereador) e dobradas com os candidatos a deputado estadual Prof. Lemos (PT), André Bueno (PDT) - filho do prefeito Edgar Bueno e Ligia Pupatto (PT).

Na região centro-sul a campanha conta com o apoio de professores da Unicentro (Guarapuava) e Universidade Fronteira Sul (Larajeiras do Sul), além de uma dobrada com o cacique Neoli (ex-vereador de Nova Laranjeiras) e candidato a deputado estadual pelo PCdoB.

Na região Sudoeste que conta com a coordenação do arquiteto e ex-vereador, Nereu Ceni. Em Francisco Beltrão, a campanha será fortalecida pela dobrada com o candidato a deputado estadual Clésio (PCdoB).

Com propostas que abrangem não somente o interesse local, mas também demonstra a preocupação com o desenvolvimento do estado, Brasileiro mostra sua campanha e aposta nas parcerias para a conquista de novos eleitores e pessoas dispostas a aceitar o desafio de um novo Paraná.

Foto: Rodrigo Monzon

Carta Aberta da UJS CATARATAS ELEIÇÃO 2010


Camaradas,

A União da Juventude Socialista mais uma vez convoca seu militantes para uma batalha eleitoral neste ano de 2010. Nesse período de campanha política nossa organização une forças, toma as ruas e fala de política com a nossa cara. Por isso a
UJS convida a todos os filiados para a Plenária Municipal e juntos, todos nós definiremos nossa atuação e postura nas eleições.


O III Congresso Municipal da
UJS realizado em maio elegeu uma nova direção repleta de renovação e entusiasmo. O momento eleitoral atual é uma boa oportunidade para nós conquistarmos corações e mentes para a nossa luta. A renovação na direção da UJSdemonstra a preparação da nova geração e preocupação na continuação do projeto político juvenil para Foz do Iguaçu, com isso a direção municipal em sua última reunião encaminhou à plenária, que todos os filiados da UJS CATARATAS empunhem suas armas para montarmos nosso exército eleitoral da juventude. E com esse entusiasmo, o confronto na batalha deve ser protagonizado pela juventude com muitas propostas, idéias e mobilizações.


Portanto, a juventude assume um compromisso fundamental para essas eleições, além de pautar suas demandas, se propõe a organizar e fomentar o debate político. A Conferência Nacional da Juventude, realizada no Governo Lula sinalizou a necessidade da organização juvenil em torno de temas que cabem aos seus interesses. O conceito político atual pra juventude não é nem um pouco atraente, por isso tanto descaso. Se em alguns momentos a nossa juventude repudiou a política, é porque muita coisa errada já foi feita e não aceitamos mais, na boa! É preciso debater um projeto nacional amplo que realmente seja viável para nosso Brasil, se pretendemos mudar a política de hoje devemos ousar, pensar alto e assumir o compromisso com o futuro do país que será conduzido por essa juventude que hoje fala.


Nessa eleição de
2010, a batalha não será fácil o nosso principal inimigo já está definido e usa sua mascara, fala como aqueles que um dia vieram para saquear as nossas maiores riquezas para seu benefício próprio. As campanhas de rua como “o petróleo é nosso” continuarão, trata-se de uma bandeira que defendemos em conjunto com nossos aliados e não será nenhum político sem vergonha que irá se apropriar desse tesouro brasileiro. Pautas em comum são importantes para acumulação de forças, aliados políticos são táticos para ampliação do projeto nacional e com certeza esse é o momento de unirmos forças, enfrentarmos o inimigo e garantirmos a continuação do projeto nacional de desenvolvimento.

Em
2008 a UJS enfrentou um desafio político para sua geração, apoiamos o nosso camaradaPablo Braga Machado, candidato a vereador e nesse período a decisão tomada pela direçãoda UJS foi acertada, avaliamos que o momento político de nossa entidade deu um salto, debatemos política e demonstramos ousadia em nossa decisão. Naquele período foi uma campanha precoce no seu início, aprendemos com o tempo que fazer política e pedir votos não é uma tarefa nada fácil, mas não desanimamos, enfrentamos nossas dificuldades e colocamos o bloco na rua. A maior de nossas conquistas foi ver a militância da UJS a cada bairro, esquina e casa defendendo seu projeto, conquistando corações e mentes para a lutarevolucionária. Falar sobre política no dia a dia da eleição nós tiramos de letra, mas se não atentarmos para o nosso conteúdo seremos “politiqueiros” e não agregaremos nada.


”SOU
UJS, debato política do jeito certo e faço a diferença.”


Se for preciso debater, debateremos. Se for preciso lutar, lutaremos. Se for preciso fazer o que for preciso, faremos e acreditaremos até o fim em nossas munições (nossas
idéias). O papel político que queremos é defender e construir a política nacional, apontar os erros e acertos é necessário, mas não devemos perder o foco da nossa prioridade, que é a defesa doPROJETO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO e quem estiver comprometido com oprojeto tem o nosso total apoio. O amadurecimento político da UJS faz de nós uma entidade muito bem resolvida politicamente, obrigado. Não temos rabo preso, levamos a nossa idéia e construímos política pro bem do nosso povo, da nossa gente.


A
UJS não debate política a cada ano eleitoral, usa apenas desse momento como uma oportunidade de falar com a galera. O nosso compromisso é maior, lutar por uma sociedade mais justa, soberana e socialista, por isso devemos chamar, convidar e intimar a cada amigo para unir forças junto com a UJS. Devemos protagonizar as mobilizações de massa da juventude, esse é o nosso papel. Com a cabeça erguida gritaremos: agora é nossa vez!


SE O PRESENTE É DE LUTA... O FUTURO NOS PERTENCE!!!



BOTO FÉ NA
UJS!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Chico Brasileiro: Um cenário excepcional para a vitória no Paraná

Um cenário político excepcionalmente favorável criado em Foz do Iguaçu suscitou a possibilidade local – e real – do PCdoB eleger um deputado federal pelo Paraná, ampliando assim a representação congressual que, numericamente, já não faz jus à força que o partido adquiriu junto ao movimento social brasileiro e na esfera política. Assim nasceu minha candidatura, que se somou à de Ricardo Gomyde.


Por Chico Brasileiro*
Diversos fatores confluíram para compor o cenário político favorável que deu origem à minha candidatura e robustece cada vez mais sua perspectiva de vitória. Nos últimos anos foi notável o crescimento qualitativo e quantitativo do PCdoB iguaçuense, sobretudo a partir dos fortes vínculos que cimentou com o movimento social, em estreita ligação com os bem avaliados mandatos partidários na Câmara de Vereadores. É também positiva nossa participação nas duas administrações do Prefeito Paulo MacDonald Ghisi, do PDT, primeiro quando estive à frente das secretarias de Saúde e de Administração e agora com o exercício da Secretaria da Educação pela dirigente partidária Joane Vilela.

Com tal base político-institucional do PCdoB em Foz do Iguaçu, foi natural que meu nome surgisse como consenso entre as forças democráticas, partidárias e não partidárias, para atender a um pleito local muito forte de garantir ao município uma voz na Câmara Federal. Tal circunstância possibilitou extensa agregação em torno da minha candidatura, num arco que vai de lideranças importantes do movimento social a dirigentes da indústria e do comércio locais, do Prefeito Paulo MacDonald Ghisi, que participa ativamente da campanha e do Diretor-Geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, à influente comunidade árabe local, a segunda maior do Brasil, liderada pelo sheik Muhsen Hussein, e ainda da Sociedade Árabe Palestina de Foz do Iguaçu.

Leve-se em conta as dimensões de Foz do Iguaçu para que se tenha uma noção de grandeza do território físico e político do cenário que mencionei. Quarta maior cidade do Paraná, com 325 mil habitantes e 184 mil eleitores, Foz do Iguaçu polariza duas das mais importantes regiões do Estado - Oeste e Sudoeste - que reúnem mais de 70 municípios e cerca de 1,3 milhão de habitantes. Não é por menos que foi a cidade paranaense mais visitada pelo Presidente Lula – sete ou oito vezes.

No andar da campanha, constato apoios fundamentais provindos de áreas essenciais que se ramificam por todo o Paraná. É o caso, por exemplo, dos secretários municipais de saúde, com os quais perfilei nas lutas em defesa do SUS. Ou dos árabes, espalhados pelo Estado, agora mobilizados por suas lideranças para se somaram à minha candidatura. Importantes segmentos da sociedade paranaense trazem seu apoio pois, desse modo, vislumbram a possibilidade de restaurar o valor e a lisura do nosso parlamento.

Sinto-me feliz em poder desempenhar esse papel que meus camaradas e parcelas importantes do povo paranaense me conferem. Sinto-me feliz em constatar que, candidato a Deputado Federal pelo PCdoB do Paraná, nada faço senão dar coerente seguimento a uma longa jornada que se iniciou ainda em minha adolescência, junto aos bispos progressistas do Nordeste, em defesa daquele povo valoroso e sofredor. Dos meus 16 anos para cá construi vida política sem saltar de galho em galho. Nos 28 anos que me separam daqueles primórdios juvenis, mantive sempre um nexo político e ideológico inquebrantável, consciente e racional com o único partido a que pertenci, o PCdoB. E digo isso com muito orgulho, porque este partido me ensinou a ser cidadão, a encarar os desafios da sociedade. Ainda assim, sempre agi com amplitude política e respeito aos que pensam diferente.

Aprendi a fazer política desde as primeiras tarefas das quais o Partido me incumbiu, como a de participar de um piquete em uma greve de canavieiros no interior da Paraíba. Lembro-me até hoje da cidade de Mataraca, na Paraíba, onde varávamos as noites organizando os piquetes para que a greve desse certo e garantíssemos que os canavieiros da Paraíba não fossem massacrados pelos usineiros.

Aprendi a fazer política com “P” maiúsculo na luta pelas Diretas-Já, na campanha presidencial de Tancredo Neves que, vitoriosa, derrubou a ditadura militar; na Assembléia Nacional Constituinte, na criação da União da Juventude Socialista, no movimento estudantil universitário, integrando a tendência Viração.

Foi, aliás, no movimento estudantil que, pela primeira vez, ouvi falar de Lamia, a palestina presa em Israel, condenada a prisão perpétua por defender o direito de um Estado Palestino. E a partir daí passei a colher assinaturas para um abaixo-assinado em defesa da liberdade de Lamia. Comecei a estudar a causa palestina. E lhes digo: até hoje sou um lutador ardoroso para que aquele sofrido povo seja respeitado em seu direito de possuir seu território livre e autônomo naquele canto que é o seu canto histórico. Não é gratuito, portanto, que minha candidatura conte com o entusiástico apoio de amplos setores da comunidade árabe do Estado, a partir dos núcleos de Foz do Iguaçu, que deseja me transformar em porta-voz de sua causa na Câmara Federal.

Formado em odontologia pela Universidade Estadual de Campina Grande, na Paraíba, mudei-me para Foz do Iguaçu em 1990. Participei da reorganização do PCdoB na cidade, integrei-me ao movimento social, elegi-me vereador em 2000, reelegi-me em 2004. Candidato a Deputado Estadual em 2006, obtive expressiva votação. Dois anos depois integrei a chapa vitoriosa do Prefeito Paulo MacDonald Ghisi na condição de vice-prefeito.

Agora meu nome está posto. Não vamos temer os tubarões que estão com malas comprando lideranças e tentando subornar consciências, não vamos temer os reacionários, não vamos temer os conservadores, porque já os derrotamos por muitas vezes nas ruas e nas lutas. Vamos vencê-los novamente, convictos, acima de tudo, que as vitórias do nosso PCdoB representam a vitória do povo brasileiro na grande caminhada por um novo Brasil, democrático, socialmente justo, soberano e socialista. Um Brasil ético onde o poder seja realmente instrumento de mudança na vida das pessoas.

*Chico Brasileiro é odontólogo, vice-prefeito de Foz do Iguaçu, secretário-geral do PCdoB do Paraná e candidato a deputado federal.

sábado, 10 de julho de 2010

Comunistas fortalecem candidatura de Chico Brasileiro em reuniões semanais


Após o lançamento da candidatura de Chico Brasileiro a deputado federal no último dia 03, os comunistas realizaram na manhã de hoje, 10, mais uma reunião que debateu a plataforma eleitoral de Chico Brasileiro e definiu o corpo de campanha do PCdoB que estará responsável pelo projeto eleitoral do partido. Com o objetivo de fortalecer a musculatura partidária, o encontro que reuniu mais de cem filiados, também reforçou a importância dos esforços para eleger Dilma Roussef (PT) para Presidência da República e Osmar Dias para o governo do estado.

Para o Presidente do PCdoB de Foz do Iguaçu, Nilton Bobato, este é um momento crucial para os comunistas, pois dependerá do resultado destas eleições a continuidade do projeto de nacional de desenvolvimento iniciado há oito anos com Lula. “Os comunistas entendem que esta é uma batalha eleitoral decisiva para a continuidade dos avanços no País, e por isso, a militância do partido é fundamental para o desfecho vitorioso destas eleições”, disse.

Além dos esforços para a eleição de Dilma Roussef (PT), os comunistas de Foz do Iguaçu tem o desafio pela primeira vez em sua história de eleger um deputado federal. De acordo com Nilton, a importância da eleição de Brasileiro vem ao encontro da necessidade da região ter uma representatividade no Congresso Nacional e essencialmente, ter um deputado que represente a luta do povo, do programa nacional de desenvolvimento e do projeto de renovação da Câmara Federal.

“A implementação do programa do PCdoB de desenvolvimento também depende da inversão de valores do Congresso Nacional, da ruptura com o conservadorismo e da barganha política, por isso, as forças progressistas precisam ter representação no Congresso para viabilizar o programa de governo”.

Com o objetivo de chegar à vitória eleitoral, os comunistas continuarão se reunindo aos sábados, na sede local do partido, para o fortalecimento da estrutura partidária.

Chico Brasileiro participa de cerimônia de luto de Aiatolá Mohamad Hussein Fadlallah


Chico Brasileiro prestou sua homenagem, na noite de ontem (09), ao Aiatolá Mohamad Hussein Fadlallah – falecido no último domingo - durante cerimônia de luto que reuniu centenas de palestinos na Associação Beneficente Libanesa . Fadlallah teve em Foz do Iguaçu, assim como mundialmente, o reconhecimento ao grande legado marcado pela luta em defesa da justiça, da paz, da união entre ciência e fé, do pensamento humanista e outros adjetivos que encontraram eco no culto em reconhecimento a Fadlallah.

Para o comunista Chico Brasileiro, a bandeira dos palestinos é a mesma de todo ser humano que sofre com a opressão e a injustiça. “O sofrimento de um povo é antes de tudo o sofrimento do ser humano, daquele que sofre a opressão e as injustiças de diversas formas em função de uma lógica de poder desumana e cruel. Por isso nos unimos em toda luta em defesa do ser humano, da igualdade, e de um mundo melhor”, ressaltou Brasileiro.

Fadllalah

Mohammed Hussein Fadlallah nasceu em 1935 em Najaf, no Iraque, uma das duas cidades mais sagradas para os xiitas. Filho de libaneses e registrado como cidadão libanês, mudou-se para seu país em 1966, depois de concluir os estudos. Logo destacou-se no cenário teológico, pela profundidade de sua produção teórica — deixou como legado mais de 40 livros, tratados e fatwas (éditos religiosos).

Um dos últimos condenava a normalização das relações com Israel, na linha de sua defesa intransigente da resistência armada. Mas talvez sejam mais marcantes, pelo tom progressista, suas fatwas contra a mutilação genital feminina, praticada muitas vezes em nome do islã, e contra o assassinato de mulheres “em defesa da honra”, assim como em favor do direito delas a revidar agressões físicas por parte do marido.

Mohamed Hussein Fadlalah é considerado o primeiro guia espiritual do partido pró-iraniano Hezbollah durante os primeiros anos deste movimento pró-iraniano fundado em 1982 com o apoio da Guarda da Revolução iraniana. Fadlallah escapou de vários ataques. Em um deles, num subúrbio de Beirute, morreram 80 civis em 1985.

LOCAL DA MORTE E CAUSA

Fadlallah morreu neste domingo (4), aos 75 anos, em um hospital de Beirute, segundo informou um de seus principais conselheiros. O grande aiatolá foi internado na sexta-feira (2) por causa de uma hemorragia interna.

domingo, 4 de julho de 2010

Dep Aldo Rebelo responde Aziz Nacib Ab’Sáber

Caro Professor Aziz Nacib Ab’Sáber,

Recebi, com honra e interesse, as considerações que o senhor formulou no texto “Do Código Florestal para o Código da Biodiversidade”, a propósito do relatório que preparei na Comissão Especial da Câmara dos Deputados encarregada de analisar os 11 projetos que tratam de modificações do Código Florestal Brasileiro. É um truísmo reconhecer que em qualquer debate acerca dos cenários bióticos do Brasil sua palavra tem o peso da seriedade e o lastro do enorme conhecimento técnico de um estudioso que se distingue não só na Ciência como no engajamento nas lutas sociais do povo brasileiro. São motivos mais do que suficientes para aproveitar-se a oportunidade e banir a treva e introduzir a luz, expulsar a manipulação de dados e admitir a verdade dos fatos.

De imediato, convém esclarecer que não se aplicam a mim nem a meu relatório as observações quanto à suposta condição de “neófito” ou de que tenha favorecido “de modo simplório e ignorante os desejos patrimoniais de classes sociais que só pensam em seus interesses pessoais;” tampouco a de que recusei contribuições feitas “por pessoas competentes e bioeticamente sensíveis.”

Sabe o senhor que um parlamentar não precisa ser o especialista posto de antolhos nos assuntos sobre os quais legisla, como a um juiz não se pede que faça um curso de pós-gradução em Economia antes de julgar uma questão financeira levada ao tribunal. Acredito que o senhor caiu no enredo da “ilusão aristocrática” tão bem exposta pelo grande filósofo Álvaro Vieira Pinto, em seu livro Consciência e Realidade Nacional: “A eleição na democracia serve exatamente para refutar a ilusão aristocrática, que consiste em supor que são os melhores que fazem o melhor.” Quem faz o melhor, ao menos na democracia direta que defendemos, são os representantes que o povo elege, sem subjugar-se a guildas corporativas. O Congresso Nacional, cuja atividade desde muito alguns tentam limitar com a homologação dos especialistas a serviço de corporações e doutrinas particularistas, é o fórum legítimo e capaz de responder às necessidades de adequação do corpus legislativo à realidade objetiva de nossa formação social.

Ademais, raras vezes um projeto de lei foi antecedido de tantos debates, realizados democraticamente em 33 audiências públicas, em vários estados, e colheu opiniões tão diversificadas, representativas do espectro social, quanto este do Código Florestal. Foram ouvidos agricultores de todos os portes, diretamente ou por seus representantes, como a Contag; sindicalistas, ambientalistas, autoridades dedicadas à causa do desenvolvimento sustentável, das três esferas do Poder Público e, por certo, uma relação numerosa, que seria exaustivo nomear, de especialistas, sem dar crédito ao rótulo de “cientistas irrealistas.” A lista pormenorizada consta do relatório que tenho o prazer de a esta anexar. Por óbvio, o parecer do relator não acolheu, como não poderia acolher, de forma literal, as contribuições integrais desses técnicos, até por serem antagônicas, mas suas opiniões e informações decerto orientaram a elaboração do relatório final e os termos do projeto de lei que apresentamos.

Consolidou-se a partir dos estudos de técnicos deste quilate e da observação direta do estado do campo a nossa convicção de que o Código Florestal Brasileiro deve ser feito para a realidade factual do Brasil, e, assim, levar em conta a diversidade de biomas, das formas de produção e a variedade da propriedade da terra. Infelizmente, a copiosa legislação ambiental, que se confunde com a regulamentação da exploração de nossas riquezas naturais, a começar do solo, foi sendo exaustivamente promulgada em períodos antidemocráticos, agora tão exaltados, ou por medida provisória, de maneira que se distanciou de forma elitista e artificial da realidade do campo. Lamentavelmente, nem tudo o que os sábios de gabinete produzem é sabedoria, tampouco ciência, de vez que alguns estão sempre prontos a quererem mudar a realidade com conceitos, e na falta destes, com palavras vazias, lembrando-nos, como na observação do filósofo Karl Marx acerca de Proudhon, que a inexistência de fundamento “não impede que hoje em dia tal sabedoria grasse em certos círculos com o nome de ´ciência`. Jamais uma escola abusou tanto da palavra "ciência" como a proudhoniana, pois ´onde faltam os conceitos introduz-se oportunamente uma palavra.`

Em termos caipiras, pois sou um homem do campo, permita-me dizer que a defesa cega que se faz da letra da lei em vigor sugere um estouro de boiada – daí o recurso a expressões como “fala-se” tão utilizada em sua crítica. A informação distorcida corre na campina como a personagem do escritor francês Ponson du Terrail, que “montou no cavalo e saiu galopando em todas as direções.” Querem nos impingir a fantasia de que tudo vai bem no quesito meio ambiente no Brasil. O Código Florestal em vigor seria a lei redentora da natureza, e, alterá-lo, um crime de lesa-humanidade. Nada mais falso, se a legislação atual é mais uma fábrica de delinqüentes, na figura do agricultor, que um código de desenvolvimento sustentável. Não podemos aceitar que pequenos produtores rurais sejam obrigados a repor mata nativa em propriedades há séculos exploradas, e dessa forma milhões de hectares onde hoje se plantam alimentos sejam confiscados pelo Estado. Em contrapartida, os grandes produtores têm poder de aumentar ainda mais a concentração da propriedade. Se, por fortuna improvável, fossem obrigados a conservar a reserva legal e as APPs, de uma maneira universal, que a despeito das boas intenções inatingíveis da lei atual nem sempre foram respeitadas, teriam condições de fazê-lo, enquanto os minifundiários, já estrangulados pela pequenez da área, certamente podem ter sua atividade inviabilizada por falta de terra para plantar de maneira economicamente rentável.

É de difícil compreensão a construção de seu raciocínio acerca da agricultura na Amazônia, posto que baseado na informação errada de que lá sobressaem as grandes propriedades. A maioria esmagadora das propriedades da Amazônia tem menos de quatro módulos rurais, ou seja, não mais que 400 hectares. Os latifúndios por dimensão ou exploração, para usar a terminologia oficial, são, em geral, aberrações que mais cintilam nas páginas policiais, pela forma de apropriação ilegal, seja por simples ocupação de terras devolutas, seja por grilagem. Qualquer projeto de regulação do uso e conservação da floresta deve levar em conta a saga desses brasileiros pobres, velhos e novos bandeirantes, que arribam de cantos longínquos do País para ter acesso à terra, e nela trabalham, produzem e de forma alguma podem ser confundidos, como o senhor confunde, com latifundiários ou predadores da floresta. Por isso dispensamos as pequenas propriedades de todo o País de manterem a reserva legal e, para as APPs, introduzimos marcos legais adequados, para beneficiar os pequenos produtores em cujos lotes corram riachos muito mais estreitos que a banda de proteção florestal. Os pequenos representam apenas 24,3% (ou 80,25 milhões de hectares), observando-se que 2 milhões de imóveis têm menos de 10 hectares.

Portanto, são infundadas e alarmistas as conclusões de que, dispensados da reserva legal e com APPs proporcionais, os minifundiários poderão desflorestar o território nacional. De acordo com o art. 3.º do projeto de lei, a proteção marginal vai variar do mínimo de 15 metros para os cursos d'água de menos de 5 metros de largura, ao máximo de 500 metros para os que tenham largura superior a 600 metros. Daí não ter sentido sua observação de que “entre os muitos aspectos caóticos, derivados de alguns argumentos dos revisores do Código, destaca-se a frase que diz que se deve proteger a vegetação até sete metros e meio do rio.” Na verdade, os estados poderão aumentar ou reduzir em até 50% essas faixas mínimas, desde que sigam por lei as recomendações do Zoneamento Ecológico Econômico, do Plano de Recursos Hídricos elaborado para a bacia hidrográfica e “de estudos técnicos específicos de instituição pública especializada.

Conceitualmente, cintila uma distorção palmar em suas observações de que o projeto de lei é um dos “totalmente dirigidos para os interesses pessoais de latifundiários.” Ao contrário, todo o foco de benefícios segue a direção oposta, pois privilegia os pequenos produtores, que, como está sublinhado no relatório, segundo o Censo Agropecuário de 2006, detêm 4,3 milhões dos 5,2 milhões de propriedades rurais do Brasil. Apesar de sua enorme importância, parecem invisíveis aos sábios, pois deles não se lembram nem quando consomem seu arroz, feijão, inhame, macaxeira, batata doce, abóbora, melancia ou a galinha da roça. Como diz o inesquecível governador Leonel Brizola, “essa gente acha que ovo nasce em geladeira.” Quando abordam a questão do campo, determinados especialistas só têm olhos para os “latifundiários”, os “ruralistas”, os “desmatadores”, e na sanha de a estes conter, prejudicam os pequenos produtores.

Certamente, o senhor está entre os maiores especialistas em biomas, distinguindo, em suas palavras, a “Amazônia Brasileira, Brasil Tropical Atlântico, Cerrados do Brasil Central, Planalto das Araucárias, e Pradarias Mistas do Brasil Subtropical – e de seus numerosos minibiomas, faixas de transição e relictos de ecossistemas.” Infelizmente, a lei atual só particulariza uma lei para a Mata Atlântica, e fixa percentuais de reserva legal estanques, ignorando as gritantes diferenças entre biomas, solos, ecossistemas, florestas, cerrados, caatingas, etc. Dessa forma, as metragens fixadas para as APPs resultam anticientíficas e ambientalmente incorretas. Permita-me afirmar que é uma “ilusão aristocrática” supor que as leis nacionais abarquem de forma unívoca a rica diversidade com que a natureza nos prodigalizou. Os efeitos são, antes de catastróficos, cômicos. Pela legislação em vigor, toda a pecuária do Pantanal Mato-Grossense foi posta na ilegalidade, porque o boi pantaneiro come capim nativo, e tal deglutição antipatriótica é considerada crime ambiental. Também estão fora da lei 75% dos produtores de arroz, por cultivarem a gramínea em várzeas, prática adotada há séculos nas margens dos rios, com destaque para o Amazonas. O caso do estado deste nome é, por sinal, revelador do desatino legisferante. Embora tenha uma área seis vezes maior que a do Rio Grande do Sul, o Amazonas conta menos de 10% do número de propriedades gaúchas, ou seja, pouco mais de 50 mil, e ostenta 98% do seu território coberto por vegetação nativa, de sorte, como sublinhamos no relatório, que é “mais fácil ao Amazonas cumprir a exigência de 80% de reserva legal, do que ao Rio Grande do Sul alcançar a meta de 20% da Mata Atlântica.” Mais uma vez, mesmo na área continental artificialmente definida para fins tributários como Amazônia Legal, levamos em conta as diferenças dos ecossistemas, introduzindo, no art. 14 1.º, a seguinte distinção:

“a) oitenta por cento, no imóvel situado em área de formações florestais;

b) trinta e cinco por cento, no imóvel situado em área de formações savânicas;

c) vinte por cento, no imóvel situado em área de formações campestres.”

Em resumo, nada fizemos além do que o senhor preconiza quando sugere que “em qualquer revisão do Código Florestal vigente, deve-se enfocar as diretrizes através das grandes regiões naturais do Brasil, sobretudo domínios de natureza muito diferentes entre si, tais como a Amazônia, e suas extensíssimas florestas tropicais, e o Nordeste Seco, com seus diferentes tipos de caatingas. Tratam-se de duas regiões opósitas em relação à fisionomia e à ecologia, assim como em face das suas condições socioambientais.”

Com respeito e admiração,

Aldo Rebelo

Código Florestal

Aldo Rebelo responde a Maria Rita Kehl

No dia 26/06/2010 às 12:41h, foi publicado em seu blog, um texto entitulado “Tristes trópicos” escrito por Maria Rita Kehl onde foi citado Aldo Rebelo. Esta semana, o deputado respondeu à psicanalista. Portando, gostaríamos de solicitar que a resposta pudesse obter a mesma atenção que foi dispensada ao texto original em sua página.

Atenciosamente,

Adriana Fortes
Assessoria de Comunicação do Dep Aldo Rebelo


RESPOSTA À DRA. MARIA RITA KEHL

Cara Maria Rita Kelh,

Li com a atenção devida seu artigo Tristes trópicos, publicado em O Estado de S. Paulo de 26/10/2010, com a mesma acuidade que dedicava aos que publicava no semanário Movimento quando era articulista da seção de Cultura e eu um mero distribuidor e propagandista do jornal em Alagoas. Mudou o mundo, mudamos todos, mas eu não mudei tanto – não a ponto de ver impassível uma pessoa que tenta exibir preocupações sociais escrever um artigo recheado de patranhas que, parafraseando sua formação psicanalítica, poderia chamar de histeria textual.

Seus comentários sobre o relatório e o projeto de lei do novo Código Florestal por mim apresentados à Câmara dos Deputados desfilam um rosários de ironias, acusações e conclusões absolutamente infundadas – como a de querer impingir concentração de renda e da propriedade da terra, extinguir empregos e expulsar famílias para favelas e a marginalidade, incentivar o agronegócio e boicotar a reforma agrária, apoiar o desmatamento, a desertificação do território e a redução da água, de mentir ao pôr o debate em termos entre desenvolvimentismo e ambientalismo, de ignorar o bem-estar das futuras gerações, e outros crimes ou impropriedades abjetos.

A questão é: qual a fonte de suas conclusões? Em um texto de 5.765 palavras presumivelmente decorrentes de meu projeto de lei, dedica apenas 217 a propostas que me atribui, e erra virulentamente nas duas remissões: quando afirma que “o novo código de ´reflorestamento’ propõe reduzir de 30 para 7,5 metros a extensão obrigatória das matas ciliares nas propriedades rurais”; e ao dizer que “outra piada é isentar as pequenas propriedades da reserva florestal obrigatória.”

A primeira coisa que se pede a um crítico é honestidade intelectual – pois, mesmo que ele ache que seus criticados não a tenham, cabe-lhe honrar o exercício da crítica com ao menos a reprodução literal do que
julga estar corrigindo. Ao contrário do que você diz, num típico movimento de seguir o estouro da boiada ao “ouvi dizer”, o projeto que apresentei não reduz as áreas de proteção permanentes dos cursos d´água de 30 metros para 7,5 metros. Leia bem o que está escrito no art. 3.º do projeto: a proteção marginal vai oscilar do mínimo de 15 metros para os cursos d’água de menos de 5 metros de largura, ao
máximo de 500 metros para os que tenham largura superior a 600 metros. Os estados poderão aumentar ou reduzir em até 50% essas faixas, desde que respeitem em lei as recomendações do Zoneamento Ecológico Econômico, do Plano de Recursos Hídricos elaborado para a respectiva
bacia hidrográfica e “de estudos técnicos específicos de instituição pública especializada.” Ou seja, a possibilidade de aumentar ou diminuir a faixa de proteção leva em conta a diferença dos biomas e
ecossistemas, e assim previne o erro da lei atual que abarca a dimensão continental do Brasil e sua diversidade exuberante com números tirados da cartola. E qualquer mudança terá de ser cientificamente justificada.

Considerar como “piada” a isenção de reserva legal nas pequenas propriedades, argumentando que um latifundiário poderá ir ao cartório e subdividir suas terras em glebas de no máximo quatro módulos rurais
é, isto sim, uma anedota. Curiosamente, certos críticos chafurdam na distorção de, ao pretensamente atirar no agronegócio, alvejar os pequenos proprietários e produtores rurais que dizem defender, mas sem noção do que eles são e representam para o Brasil. O eixo de meu projeto de lei é a proteção do pequeno agricultor, transformado em delinqüente por um cipoal legislativo que o Estado promulga mas não aplica – sobretudo contra os predadores da natureza. Os pequenos são perseguidos dia a dia. Não importa aos supostos ambientalistas nem aos burocratas do Ibama que eles ponham comida em nossas mesas com um trabalho penoso e mal remunerado. São a imensa maioria no campo:
segundo o Censo Agropecuário de 2006, detêm 4,3 milhões dos 5,2 milhões de propriedades rurais do Brasil, ocupando apenas 24,3% da área (ou 80,25 milhões de hectares), observando-se que 2 milhões de imóveis têm menos de 10 hectares.

A esses predadores da natureza é que beneficia meu projeto, desobrigando-os da reserva legal mas obrigando-os a manter qualquer capão ou nesga de capoeira subsistente na propriedade. Se o “gênio do
mal” que mora em você já teve a idéia de repartir glebas sucessivamente até o mínimo de quatro módulos rurais, imagine o quanto isso seria difícil: uma propriedade de 1 milhão de hectares na
Amazônia teria de ser retalhada em 2.500 lotes de até quatro módulos – isso nos locais onde o módulo maior é de 100 hectares. Só os custos de cartório inviabilizariam tal operação, não fosse a ressalva já
antecipada na parte do projeto de lei que trata da manutenção da reserva legal: “Em caso de fracionamento do imóvel rural, a qualquer título, inclusive para assentamentos pelo Programa de Reforma Agrária, será considerada (…) a área do imóvel antes do fracionamento.” Ou seja, o gênio do bem que mora em mim brecou a malvadeza antes de que se pudesse insinuar.

No mais, repasso-lhe a recomendação de Truman Capote, para quem um escritor, mesmo um ficcionista, só deve escrever sobre o que conhece.

Atenciosamente,

Aldo Rebelo