Antes de embarcar para Salvador, onde na noite de ontem, 25, assistiu ao lado do colega do Senegal, Abdoulaye Wade, o espetáculo de abertura do III Festival de Artes Negras e a comemoração do Dia da África na Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu de manhã no Palácio do Planalto para tratar da questão em que está mais ligado ultimamente: a formação da equpe principal que irá disputar o jogo pelo time do governo na CPI da Petrobras.
Todos saíram em silêncio da conversa, mas ficou patente que o "treinador" Lula sabe que terá um duro torneio à sua frente e, para disputá-lo, precisará contar com todos os melhores e mais firmes profissionais da sua equipe. Quem despertar qualquer suspeita de que pode "amolecer" ou "melar" o jogo, ficará de fora. E isso vale não apenas para dentro do vestiário do governo, mas para muitos que sonham em conduzir a partida (entenda-se CPI da Petrobras, ou do "tucanos", como preferem os governistas) dentro do gramado do Congresso.
A expectativa é de que o presidente da Petrobras deixe para falar em uma entrevista coletiva em Salvador, nesta terça-feira (26), onde Gabrielli participa também do encontro que o presidente Lula terá com o seu colega da Venezuela, Hugo Chávez. Na Bahia, o presidente da Petrobras conhece como poucos o terreno onde pisa.
Enquanto isso, círculos de peemedebistas mais estressados tratam de espalhar que as negociações políticas em curso há dias, afunilam para a indicação do senador Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) à presidência e de Romero Jucá à relatoria da CPI- arrumação que, segundo as fontes encarregadas de espalhar a conversa, teria "pleno acordo do governo". Na Bahia um ditado popular diz que "é bom sonhar com viagem porque não precisa pagar passagem".
É bem o caso. A conferir.
Vitor Hugo Soares (de Salvador, BA)
Portal Vermelho
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